Discursive performances of a “Bixa Travesty”: on body, gender and identity in Linn da Quebrada

Authors

  • Danillo da Conceição Pereira Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas https://orcid.org/0000-0002-5879-5999
  • Emilly Silva dos Santos Universidade Federal de Sergipe (UFS)

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2019v16n2p3627

Abstract

In this article, we aim to offer a theoretical-analytical reflection on the connections between body, gender and identity, from a performative and queer perspective of language, according to the perspectives of Indisciplinary Applied Linguistics. Therefore, in addition to the theoretical discussions, we analyzed three discursive performances by the artist and social activist Linn da Quebrada in an interview given to the Brazilian magazine Cult, in August 2017. As a consequence of the line of enquiry adopted, we argue that the de-essencializing of those concepts becomes fundamental to destabilize factual, constructive, tensioned and contested truth effects in language, as well as to foster its potentiality to form alliances with social and academic activism engaged in favor of identity differences in recent modernity.

Author Biographies

Danillo da Conceição Pereira Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas

Doutorando e Mestre em Letras, com ênfase em Linguística Aplicada, pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Professor de Língua Portuguesa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (IFAL). Desenvolve pesquisas que problematizam as relações entre linguagens, identidades e marcadores sociais da diferença, com ênfase nas questões de gênero, sexualidade, violências e direitos humanos. E-mail: danillosh@gmail.com.

Emilly Silva dos Santos, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Mestranda em Letras, Estudos Linguísticos, pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Sergipe (PPGL/UFS). Possui interesse em pesquisas que investiguem as relações entre linguagem e gênero nas mídias digitais e nas práticas de ensino-aprendizagem. E-mail: emillys@live.com.

References

AUSTIN, J. L. How to do things with words. 2.ed. Oxford: Oxford University Press, 1976.

BENTO, B. O que pode uma teoria? Estudos transviados e a despatologização das identidades trans. Florestan, ano 1, n. 2, p. 46-66, nov. 2014.

BORBA, R. A linguagem importa? Sobre performance, performatividade e peregrinações conceituais. Cadernos Pagu, n. 43, p. 441-474, jul./dez. 2014.

______. LOPES, A. Escrituras de gênero e políticas da différrance: imundície verbal e letramentos de intervenção no cotidiano escolar. In: SENALE, 7., 2016, Pelotas. Anais... Pelotas: Linguagem & Ensino, 2018. p.241-285.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

______. Excitable speech: a politics of the performative. London: Routledge, 1997.

CASTRO, E. Vocabulário de Foucault – um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Tradução Ingrid Muller Xavier. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2016.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Tradução Sandra Regina Netz. Porto Alegre: Artmed, 2006.

DEMETRI, F. Judith Butler: a filósofa da vulnerabilidade. Salvador: Devires, 2018.

DERRIDA, J. A farmácia de Platão. 2.ed. Trad. de Rogério Costa. São Paulo: Iluminuras, 1997.

_______. Limited Inc. Campinas: Papirus, 1991.

FOUCAULT, M. Two lectures. In: GORDON, C. (org.). Power/knowledge: selected writings, interviews & other writings – 1972-1977. New York: Pantheon Books, 1980. p. 81-82.

______. A arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009 [1969].

______. A governamentalidade. Ditos e escritos IV – estratégias de poder-saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006 [1994]. p. 281-306.

_______. A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In: ______. Ditos & escritos V - ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004 [1984]. p. 9-116.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

KRISTEVA, J. Powers of horror: an essay on abjection. New York: Columbia University Press, 1982.

LAGARES, X. C. Qual política linguística? Desafios glotopolíticos contemporâneos. São Paulo: Parábola, 2018.

LINN DA QUEBRADA. Sítio oficial da cantora na internet. Disponível em http://www.linndaquebrada.com/release. Acesso em: 22 set. 2018.

LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 7-34.

MISKOLCI, R. Teoria Queer: um aprendizado pela diferença. 3.ed. Belo Horizonte. Autêntica Editora. Universidade Federal de Ouro Preto, 2016.

MOITA LOPES, L. P. da. Gênero, sexualidade e raça em contextos de letramentos escolares. In: MOITA LOPES, L. P. (org). Linguística Aplicada na modernidade recente. São Paulo. Parábola Editorial, 2013. p. 227-247.

______. Pesquisa interpretativista em Linguística Aplicada: a linguagem como condição e solução. Delta, v. 10, n. 2, p. 329-338, 1994.

NAVARRO, P. P. Del texto al sexo: Judith Butler y la perfotmatividad. Barcelona: Egales, 2008.

PENNYCOOK, A. Global Englishes and transcultural flows. London: Routledge, 2007.

PRECIADO, P. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 11-20, jan./abr. 2011.

RAMPTON, B. Continuidade e mudança nas visões de sociedade em Linguística Aplicada. In: (org.) MOITA LOPES, L. P da. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. p. 108-128.

RESENDE, V. M. Direitos humanos para quem? Políticas públicas e gestão espacial da pobreza urbana em O Globo. Dossiê. Trab. Ling. Aplic., v. 57, n. 2, p. 616-644, maio/ago. 2018.

SALIH, S. Judith Butler e a teoria queer. Tradução e notas: Guacira Lopes Louro. Belo horizonte: Autêntica Editora, 2017.

SANTOS, K. C. Implicações da noção de sujeito na discussão da responsabilidade da fala. In: SILVA, D. N.; FERREIRA, D. M. N.; ALENCAR, C. N. Nova pragmática: modos de fazer. Campinas: Cortez, 2014. p. 287-307.

SILVA, D. C. P. Atos de fala transfóbicos no ciberespaço: uma análise pragmática da violência linguística. 2017. 200f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2017.

TRÓI, M. de. Linn da Quebrada: Ficou insustentável fingir que nós não existimos. Revista Cult [Entrevista], 8 ago. 2017. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista-linn-da-quebrada. Acesso em: 26 set. 2018.

TRUJILLO, G. Pensar desde otro lugar, pensar lo impensable: hacia una pedagogía queer. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. especial, p. 1527-1540, dez., 2015.

UOL. Revista Cult. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home Acesso em 22 set. 2018.

Published

2019-08-01

Issue

Section

Article