“¿Hay variación o hay cambio?”: un análisis del fenómeno existencial en modo escrito
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2022.e76952Resumen
Este estudio tiene como objetivo investigar la variación de los verbos existenciales ter y haver para verificar si la variante ter se está utilizando en la modalidad escrita y, más específicamente, en qué géneros textual-discursivos su uso es más frecuente. En esta investigación se utilizaron los fundamentos de la teoría de la variación y el cambio lingüístico de Weinreich; Labov; Herzog (2006 [1968]) y Labov (2008 [1972]). Este estudio analizó un corpus del diario A Gazeta, con textos tomados de los géneros textual-discursivo editorial, crónica, noticias de seguridad, carta del lector y columna social. Los análisis se realizaron mediante un tratamiento cuantitativo, utilizando el programa estadístico GoldVarb X (SANKOFF, TAGLIAMONTE, SMITH, 2005). Los resultados demuestran que el uso del ter existencial, ya establecido en la lengua hablada, se da en contextos muy específicos y está condicionado por algunos factores lingüísticos relacionados con el género textual-discursivo, el tiempo verbal y la especificidad semántica del argumento interno.
Citas
ALMEIDA, N. M. Gramática metódica da língua portuguesa. 44. ed. São Paulo, Saraiva, 1999.
AVELAR, J. Gramática, competição e padrões de variação: casos com ter/haver de/em no português brasileiro. Revista de Estudos da Linguagem, n. 4, p. 99-144, 2006.
BAGNO, Marcos. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
CALLOU, D.; AVELAR, J. Sobre ter e haver em construções existenciais: variação e mudança no português do Brasil. Revista Gragoatá, Niterói, n. 9, p. 85-100, 2000.
CALLOU, D.; AVELAR, J. Preservação e mudança na história do português: de possesivo à existencial. Matraga. Rio de Janeiro, v. 19, n. 30, p. 224-235, jan./jun. 2012.
COSTA, A. A.; PINTO, D. S.; SOUZA, G. E.; REIS, J. A.; BIZERRA, P. R. B. Verbos existenciais: ter/haver. ReVEL, v. 9, n. 17, 2011.
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
DUARTE, E. O sujeito expletivo e as construções existenciais. In: RONCARATI, C.; ABRAÇADO, J. (org.). Português brasileiro: contato linguístico, heterogeneidade e história. São Paulo: 7 Letras, 2003. p.123-131.
DUTRA, C. Ter e haver na norma culta de Salvador. 2000. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2000.
LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. São Paulo, Parábola, 2008 [1972].
PERINI, M. Gramática descritiva do português. São Paulo; Ática, 2013.
SANKOFF, D.; TAGLIAMONTE, S. A.; SMITH, E. Goldvarb X - A multivariate analysis application. Toronto: Department of Linguistics; Ottawa: Department of Mathematics, 2005. Disponível em: http://individual.utoronto.ca/tagliamonte/goldvarb.html. Acesso em: 5 jun. 2019.
SOUZA, R. M. de. Dos canapés à política: a reinvenção permanente do colunismo como gênero jornalístico. 2009. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
VIOTTI, E. C. Uma história para ter e HAVER. Cadernos de Estudos Lingüísticos (UNICAMP), Campinas, São Paulo, v. 34, p. 41-50, 1998.
VITÓRIO, E. G. S. L. A. Ter/haver existenciais na escrita de alunos dos ensinos fundamental e médio da cidade de Maceió/AL. 2008. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística: Linguística) – Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2008.
VITÓRIO, E. G. S. L. A. Aquisição e variação dos verbos ter e haver existenciais no PB. Veredas online, Juiz de Fora, Atemática, n.1, p. 53-63, 2010.
VITÓRIO, E. G. S. L. A. As construções existenciais com ter e haver: o que tem na fala e o que há na escrita. Veredas online, Juiz de Fora, Atemática,v. 7, n. 2, 2013.
TAVARES, M. A.; FREITAG, R. M. G. Do concreto ao abstrato: influência do traço semântico-pragmático do verbo na gramaticalização em domínios funcionais complexos. Revista Linguísticas, v. 6, n. 1, p. 103-119, jun. 2010.
WEINREICH, W.; LABOV, W.; HERZOG, M. Empirical Foundations for Theory of Language Change. In: LEHMANN, P.; MALKIEL, Y. (ed.).Directions for Historical Linguistics. Austin: University of Texas Press, 1968. p. 95-188. [Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. Trad.: Marcos Bagno; revisão técnica: Carlos Alberto Faraco. São Paulo: Parábola, 2006.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Fórum Linguístico
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los trabajos publicados pasan a ser de derecho de la Revista Fórum Linguístico, quedando su reimpresión, total o parcial, sujeta a la autorización expresa del Consejo de Redacción de la revista. Debe ser consignada la fuente de publicación original.