El reconocimiento de marcadores prosódicos en la escritura del portugués brasileñoy y la fluidez lectora

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2024.e92896

Palabras clave:

Marcadores prosódicos, Fluidez de lectura, Prosodia

Resumen

Este artículo tuvo como objetivo correlacionar la competencia lectora y los aspectos prosódicos, más específicamente con el reconocimiento de los marcadores prosódicos léxicos (MPLs) "berró", "susurró", "gritó", "dijo bajito", "dijo rápido" y "dijo lentamente", que son palabras del portugués brasileño cuya carga semántica se refiere a variaciones prosódicas específicas. Para ello, producimos frases-alvo para que ocurrieran bajo la incidencia de los MPLs antes mencionados, que se insertaron en textos cuyos contextos eran adecuados para los MPL investigados. Los textos fueron leídos por 15 participantes del sexto año de la enseñanza básica, por 15 participantes del tercer año de la enseñanza media y por 15 alumnos del séptimo semestre de la primera graduación. La lectura en voz alta se grabó en una cabina tratada acústicamente para su posterior análisis, a través del cual se midió la frecuencia fundamental (F0), intensidad y duración. Los valores brutos se sometieron a análisis estadístico. La prueba estadística mostró diferencias significativas entre los diferentes MPLs. Verificamos que las medidas acústicas de F0 e intensidad aumentaron para los MPLs “gritó”, “gritó” y “dijo rápido”, mientras que se disminuyeron para los MPLs “susurró”, “dijo suavemente” y “dijo despacio”, especialmente para los grupos más escolarizados.

Biografía del autor/a

Alcione de Jesus Santos, Universidade Federal de Minas Gerais

Linguística

Vera Pacheco, Universidad Estatal del Sudoeste de Bahía

Doutora em Linguística pela Unicamp e Pós-Doutorada pela Unesp/Araraquara.Professora Plena da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Departamento de Estudos Linguísticos e Literários.Professora e orientadora no Programa de Pós-Graduação em Linguística e no Mestrado Profissional em Letras - Profletras.

Rui Rothe-Neves, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor titular da Faculdade de Letras da UFMG. Área de conhecimento: Fonologia do Português e Fonética. Coordenador do Laboratório de Fonética da FALE-UFMG, registrado no diretório de grupo de pesquisas do CNPq. Linhas de pesquisa: Processamento da Linguagem (1C) e Estudos Linguísticos baseados em Corpora (1D) no Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (FALE/UFMG). No Programa de Pós-Graduação em Neurociências (ICB/UFMG): Neurociências da fala, linguagem e processamento simbólico. Membro do GT de Fonética e Fonologia da ANPOLL. Vice-coordenador e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (FALE/UFMG) de junho/2011 a fevereiro/2014. Vice-Diretor da Faculdade de Letras da UFMG de maio/2014 a março/2018. Chefe de Gabinete da Reitora da UFMG desde março/2018. Bolsista Pq (processo n 313672/2018-0).

Citas

ALMEIDA, L. T. O foco no português brasileiro: um estudo experimental acerca de suas manifestações prosódicas e sua interface com a sintaxe. 2018. 141 f. Dissertação (Mestrado em Linguística), Programa de Pós-Graduação em Linguística do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas da Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

ALVES, L. M. A prosódia na leitura da criança disléxica. 2007. 283f. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.

BOERSMA, P.; WEENINK, D. Praat: Doing phonetics by computer (Version 5.3.5.2) [Computer software], 2017. Disponível em: https://www.fon.hum.uva.nl/praat/ Acesso em: 12 mar. 2024.

BREZNITZ, Z. Fluency in reading: synchonization of processes. Mahwah: Lawrence Elbaum Associates, 2006.

CAGLIARI, L.C. A Estrutura Prosódica do romance A Moreninha. Oxford: Estágio Pós-Doutoral (Relatório), 2002.

CAGLIARI, L. C. Prosódia: algumas funções dos supra-segmentos. In: ABAURRE, M. B.; WETZELS, W. L. Cadernos de Estudos Linguísticos 23: Fonologia do Português.. Campinas: UNICAMP, IEL, DL, 1992. p. 137-151.

CAGLIARI, L. C. Marcadores Prosódicos na Escrita. In ESTUDOS LINGUÍSTICOS, XVIII, 1989, Lorena. Anais [...]. Lorena, 1989, p. 195-203.

CLAY, M. M.; IMLACH, R. H. Juncture, pitch, and stress as reading behavior variables. Journal of Verbal Learning & Verbal Behavior, v. 10, n. 2, 133–139, 1971. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0022-5371(71)80004-X Acesso em: 12 mar. 2024.

COWIE, R.; DOUGLAS-COWIE; WICHMANN, A. Prosodic Characteristics of Skilled Reading: Fluency and Expressiveness in 8-10-year-old Readers. Language and Speech, v. 45, n. 1, 47–82, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1177/00238309020450010301 Acesso em: 12 mar. 2024.

CUTLER, A.; DAHAN, D.; DONSELAAR, W.. Prosody in the comprehension of spoken Language: a literature review. Language and Speech, London, v. 40, n. 2, p. 142-201, 1997. Disponível em: https://doi.org/10.1177/002383099704000203 Acesso em: 12 mar. 2024.

DARKINS, A. W.; FROMKIN, V. A.; BENSON, D. F. A characterization of prosodic loss in Parkinson’s disease. Brain and Language, v. 34, p. 315-27, 1988. Disponível em: https://doi.org/10.1016/0093-934x(88)90142-3 . Acesso em: 12 mar. 2024.

FERREIRA, R. D. S. Avaliação da fluência na leitura em crianças com e sem necessidades educativas especiais: Validação de uma prova de fluência na leitura para o 2º Ano do 1º C.E.B. Dissertação (Mestrado em Educação Especial). Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, Portugal, 2009. Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.5/2142. Acesso em: 20 maio 2024.

FODOR, J. D. Psycholinguistics cannot escape prosody. In: PROCEDINGS OF SPEECH PROSODY. Aix em Provance, França, 2002, p. 83-90. Disponível em: https://sprosig.org/sp2002/pdf/fodor.pdf Acesso em: 10 dez. 2022.

FUSSEK, M. S. A influência de aspectos prosódicos na compreensão da linguagem oral e da leitura. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal do Paraná, 2009.

HALLIDAY, M. A. K. A course in spoken English: Intonation. London: Oxford University Press, 1970.

HOFMAN. S. Aspects of language in Parkinsonism. Advances in Neurology, v. 53, 1990. p. 327-233.

HUDSON, R. F.; LANE, H. B.; PULLEN, P. C. Reading fluency assessment and instruction: What, why, and how? The Reading Teacher, Newark, v. 58, n. 8, 702-714, May 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1598/RT.58.8.1. Acesso em: 12 mar. 2024.

KENT, R. D.; READ, C. The acoustic analysis of speech. 2. ed. Albany, NY: Singular/Thomson Learning, 2002.

KUHN, M. R.; SCHWANENFLUGEL, P. J.; MEISINGER, E. B. Aligning Theory and Assessment of Reading Fluency: Automaticity, Prosody, and Definitions of Fluency. Reading Research Quarterly, 45, 230-251, 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1598/RRQ.45.2.4. Acesso em: 12 mar. 2024.

KUHN, M. R.; STAHL, S. A. Fluency: A review of developmental and remedial practices. Journal of Educational Psychology, v.95, n. 1, 3–21, 2003. Disponível em: https://psycnet.apa.org/doi/10.1037/0022-0663.95.1.3 Acesso em: 12 mar. 2024.

LADD, D. R. Intonational phonology. Cambridge: Cambridge University Press. Pp. xv 334. Phonology, v. 15, n.1, p. 115-118, 1996. Disponível em: https://doi.org/10.1017/S0952675798003546. Acesso em: 12 mar. 2024.

LEITE, C. T. A relação entre a compreensão e os aspectos prosódicos na leitura em voz alta de falantes do PE e do PB. (Tese de doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.

LIBERMAN, A. M; PRINCE, A. On stress and linguistic rhythm. Linguistic Inquiry, n. 8, 249-336, 1977. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/4177987 Acesso em: 12 mar. 2024.

MILLER J, SCHWANENFLUGEL, P. J. A Longitudinal Study of the Development of Reading Prosody as a Dimension of Oral Reading Fluency in Early Elementary School Children. Read Res Q. v. 43, n.4, 336-354, 2008 Disponível em: https://doi.org/10.1598%2FRRQ.43.4.2 Acesso em: 12 mar. 2024.

MILLER, J.; SCHWANENFLUGEL, P. J. Prosody of syntactically complex sentences in the oral reading of young children. Journal of Educational Psychology, n. 98, 839–843, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1037%2F0022-0663.98.4.839 Acesso em: 12 mar. 2024.

NESPOR, M.; VOGEL, I. Prosodic phonology. Dordrecht: Foris Publications. Pp. xiv 327. Phonology, v. 5, n. 1, 161-168, 1986. Disponível em: https://doi.org/10.1017/S0952675700002219 Acesso em: 12 mar. 2024.

PACHECO, V. O efeito dos estímulos auditivo e visual na percepção dos marcadores prosódicos lexicais e gráficos usados na escrita do português brasileiro. 2006. 349f. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2006.

PACHECO, V. Estudo dos Marcadores Prosódicos através de uma investigação acústico-perceptual de textos lidos por falantes do português do Brasil. 2003. 132p. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2003.

PIERREHUMBERT, J.; HIRSCHBERG, J. The meaning of intonation the interpretation of discours. In: COHEN, P.; MORGAN, J.; POLLACK, M. (ed.). Intentions in communications. Cambridge, MA: MIT Press, 1990. p. 271-311.

PIERREHUMBERT, J. The Phonology and Phonetics of English Intonation. 1980. Thesis (Doctor of Philosophy) – Harvard University, Harvard, 1980.

SCARPA, E. Desenvolvimento da entonação e a organização da fala inicial. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 14. p. 65-84, 1988. Disponível em: https://scholar.google.com/citations?view_op=view_citation&hl=th&user=2Irw7XQAAAAJ&cstart=20&pagesize=80&citation_for_view=2Irw7XQAAAAJ:kNdYIx-mwKoC. Acesso em: 15 jul. 2022.

SCHWANENFLUGEL, P. J. et al. Becoming a Fluent Reader: Reading Skill and Prosodic Features in the Oral Reading of Young Readers. Journal of Educational Psychology, v. 96, n. 1, 119–129, 2004. Disponível em: https://psycnet.apa.org/doi/10.1037/0022-0663.96.1.119. Acesso em: 12 mar. 2024.

SHCREIBER, P. A. Understanding prosody´s role in reading acquisition. Theory into Practise. v. 30, n. 3, p.158-164, 1991. Disponível em: https://doi.org/10.1080/00405849109543496. Acesso em: 12 mar. 2024.

SILVA, A. V. da. Os marcadores prosódicos na história em quadrinhos laços. 2019. 98 f. Dissertação (Mestrado em Letras), Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), Porto Velho, 2019.

WENNERSTROM, A. The role of intonation in second language fluency. In:RIGGENBACH, H. (ed.). Perspectives on Fluency. Michigan: University of Michigan Press, 2000, p. 102-127.

Descargas

Publicado

2024-07-18

Número

Vol. 21 Núm. 1 (2024)

Sección

Artículo

Licencia

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Los trabajos publicados pasan a ser de derecho de la Revista Fórum Linguístico, quedando su reimpresión, total o parcial, sujeta a la autorización expresa del Consejo de Redacción de la revista. Debe ser consignada la fuente de publicación original.