Narração esportiva de futebol no rádio: entre convenções e intenções
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2012v9n3p215Resumo
Considerando as discussões no âmbito da Pragmática acerca dos atos de fala, abordamos, no presente artigo, alguns aspectos que nos permitem identificar um ato realizado por um sujeito como apresentando um significado de origem convencional ou de origem intencional. Para tanto, fazemos, inicialmente, uma breve explanação sobre a noção de “força ilocucional” (SEARLE, 1986; VANDERVEKEN, 1985; MARI, 2001, 2011) e, a seguir, sobre as noções de “convencionalidade” e “intencionalidade” (SEARLE, 1995; RÉCANATI, 1986; VANDERVEKEN, 1993). Em um momento posterior, discutimos como uma análise dos atos indiretos a partir das máximas conversacionais de Grice pode colaborar para a compreensão de tais atos na sua dimensão intencional (VANDERVEKEN, 1993). Por fim, apresentamos as noções de “convenções de uso” e “convenções de linguagem” (MORGAN, 1991) a fim de discutir em que extensão os atos indiretos se submetem a uma ou a outra em determinadas situações enunciativas.
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