Estrutura do léxico gastronômico do Vale Central da Costa Rica a partir de um arranjo ontológico
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2020.71106Resumo
Este artigo descreve como terminologia e ontologias interagem de maneira coerente e exaustiva, e como a aparência neológica é obtida a partir da derivação da especificidade e funcionalidade de um corpus específico. A pesquisa mostra categorias que não existem nem no Glossário da Culinária Popular Costarriquenha (SEDÓ MASÍS, 2008), nem no Dicionário de Costa Rica (QUESADA PACHECO, 2012). A omissão de algumas dessas categorias mostra claramente que os termos foram historicamente organizados levando em consideração apenas o fator lexical, mas não a organização conceitual. O estudo tenta colocar em jogo a “discordância” entre palestrantes e especialistas para mostrar que uma reorganização dos termos de uma área é possível. Para isso, foi compilado um corpus de 596 receitas e 4652 ingredientes para representação ontológica. Cada classe ontológica foi definida por sua funcionalidade em receitas. A arquitetura ontológica foi formalizada através dos postulados da Ontologia Formal Básica (SMITH, 2014) e esquematizada através do Protégé. Além disso, foram utilizadas as teorias terminológicas de Cabré (1999), Fedor de Diego (1995) e Roche (2007, 2009).
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