Senses of dissident masculinities through the use of the eggplant emoji on Grindr
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2021.e73385Abstract
Part of a master’s research in progress, this work aims to investigate the senses of dissident masculinities produced by gay subjects who use Grindr, a dating application aimed at men who seek to be sexually and/or emotionally involved with other men. This text focuses on how the eggplant emoji, constantly present on Grindr bio descriptions, act in the construction of dissident masculinities. For this matter, the research mainly dialogues with the concepts of masculinity, gender and sexuality from a post-structuralist perspective. We have been developing this study through the analysis of profiles and interactions with men on Grindr, as well as through online conversations on WhatsApp. The online conversation as a methodological procedure, aligned with the everyday life studies, recognizes the subjects who take part in the research as co-authors of the reflections made during the fieldwork. That said, we argue that the online conversation favors the constitution of a me-other relationship within a dimension of dialogic and otherness with the subjects. Although research participants experience dissident sexual experiences, the study has been pointing out that these Grindr users also maintain regulatory gender/sex norms to (de)value certain types of masculinity.
References
BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 2, p. 549-559, 2011. Disponível em: https://bit.ly/1VWhF9m. Acesso em: 29 out. 2018.
BENTO, Berenice. Homem não tece a dor: queixas e perplexidades masculinas. Natal: EDUFRN, 2015.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. Tradução de Maria Helena Kuhner. 3. ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2016.
BRITO, Leandro Teofilo de; COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro. Performatizações dissidentes na escola: masculinidades precárias em discussão. Periódicus, Salvador, v. 1, n. 11, p. 284-302, maio/out. 2019. Disponível em: https://bit.ly/2O8Pdn6. Acesso em: 29 jan. 2020.
BRITO, Leandro Teofilo de, LEITE, Miriam Soares. Sobre masculinidades na Educação Física escolar: questões teóricas, horizontes políticos. Revista Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 12, n. 2, p. 481-500, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3b5Eraw. Acesso em: 11 abr. 2020.
BRITO, Leandro Teofilo de; PONTES, Vanessa Silva. Sentidos da masculinidade em Praia do Futuro: performatizações em cena. Textura, Canoas, v. 22, p. 22-40, 2020. Disponível em: https://bit.ly/2y3eFFn. Acesso em: 11 abr. 2020.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. 18. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.
BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Tradução de R. Bettoni. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
COPPETTI, Ligia. Formação de identidades como resultado da interação virtual. In: Semana de Letras PUCRS - Edipucrs: 9., 2009, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: PUCRS, 2009. p. 145-156. Disponível em: https://bit.ly/2XAESWL. Acesso em: 9 abr. 2020.
COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro; FERREIRA, Helenice Mirabelli Cassino; OSWALD, Maria Luiza Magalhães Bastos. Compartilhando experiências sobre o “armário”: as conversas online como procedimento metodológico da pesquisa histórico-cultural na cibercultura. Interfaces Científicas – Educação, Aracaju, v. 6, n. 1, p. 23-34, out. 2017. Disponível em: https://bit.ly/2zRX7KV. Acesso em: 26 out. 2017.
COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro; POCAHY, Fernando; OSWALD, Maria Luiza Magalhães Bastos. Crianças e infâncias (im)possíveis na escola: dissidências em debate. Periódicus, Salvador, v. 1, n. 9, p. 55-74, maio/out. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2P5JGw6. Acesso em: 2 out. 2018.
COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro; OSWALD, Maria Luiza Magalhães Bastos. “Fico sem nada de interessante pra postar qnd estou recatada!”: a relação entre o espaço eletrônico e o espaço físico em conversas mantidas entre jovens no Facebook. In: PORTO, Cristiane; SANTOS, Edméa (Orgs.). Facebook e educação: publicar, curtir, compartilhar. Paraíba: EDUEPB, 2014, p. 167-184. Disponível em: https://bit.ly/2wcJuWP. Acesso em: 6 abr. 2019.
FERRAÇO, Carlos Eduardo; ALVES, Nilda. Conversas em redes e pesquisas com os cotidianos: a força das multiplicidades, acasos, encontros, experiências e amizades. In: RIBEIRO, Tiago; SOUZA, Rafael de; SAMPAIO, Carmen Sanches (Orgs.). Conversa como metodologia de pesquisa: por que não? Rio de Janeiro: Ayvu, 2018, p. 41-64.
FORTH, Christopher E. Masculinidades e virilidades no mundo anglófono. In: CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges. História da Virilidade 3. A virilidade em crise? Séculos XX-XXI. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 154-186.
FOUCAULT, Michael. A ordem do discurso. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. 21. ed. São Paulo: Loyola, 2011.
GADELHA, Kaciano Barbosa. Para além da “pegação”: performatividade e espacialidade na produção de materialidades sexuais online. Áskesis, São Carlos, v. 4, n. 1, p. 56-73, 2015. Disponível em: https://bit.ly/3eaNSaK. Acesso em: 11 abr. 2020.
GARCIA, Rafael Marques; BRITO, Leandro Teofilo de. Performatizações queer na Educação Física escolar. Movimento, Porto Alegre, v. 24, p. 1.321-1.334, 2018. Disponível em: https://bit.ly/2RvFd9j. Acesso em: 11 abr. 2020.
GIFFIN, Karen. A inserção dos homens nos estudos de gênero: contribuições de um sujeito histórico. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n.1, p. 47-57, 2005. Disponível em: https://bit.ly/2JWsloj. Acesso em: 11 abr. 2020.
LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.
LIMA, Aline Soares. Da cultura da mídia à cibercultura: as representações do eu nas tramas do ciberespaço. In: III Encontro de pesquisa em comunicação e cidadania, 2009. Anais… Goiânia: Mestrado em Comunicação da UFG; Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Cidadania – PUC/GO, 2009, p. 1-12.
MEDRADO, Benedito; LYRA, Jorge. Por uma matriz feminista de gênero para os estudos sobre homens e masculinidades. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 3, p. 809-840, 2008. Disponível em: https://bit.ly/2xZNRpE. Acesso em: 9 abr. 2020.
MEYER, Dagmar Estermann. Abordagens pós-estruturalistas de pesquisa na interface educação, saúde e gênero: perspectiva metodológica. In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (Orgs.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. 2. ed. Belo Horizonte: Mazza, 2014, p. 49-63.
MISKOLCI, Richard. San Francisco e a nova economia do desejo. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 91, p. 269-295, 2014. Disponível em: https://bit.ly/2VmiFZs. Acesso em: 8 abr. 2020.
NOLASCO-SILVA, Leonardo. “Os olhos tristes da fita rodando no gravador”: as tecnologias educacionais como artesanias docentesdiscentes. 2018. 205 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
PARKER, Richard. Cultura, economia política e construção social da sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000, p. 89-109.
PRECIADO, Paul Beatriz. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: n-1 Edições, 2014.
PRECIADO, Paul Beatriz. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 11-20, 2011. Disponível em: https://bit.ly/2HVDQNy. Acesso em: 12 abr. 2019.
PRETTO, Nelson De Luca. Professores universitários em rede: um jeito hacker de ser. Motrivivência, Florianópolis, ano XXII, n. 34, p. 156-169, jun. 2010. Disponível em: https://bit.ly/2G7uf31. Acesso em: 12 abr. 2019.
RÜDIGER, Francisco. Elementos para a crítica da cibercultura: sujeito, objeto e interação na era das novas tecnologias de comunicação. São Paulo: Hacker, 2002.
SAMPAIO, Carmen Sanches; RIBEIRO, Tiago; SOUZA, Rafael de. Conversa como metodologia de pesquisa: uma metodologia menor? In: RIBEIRO, Tiago; SOUZA, Rafael de; SAMPAIO, Carmen Sanches (Orgs.). Conversa como metodologia de pesquisa: por que não? Rio de Janeiro: Ayvu, 2018, p. 21-40.
SANTAELLA, Lucia; LEMOS, Renata. Redes sociais digitais: a cognição conectiva do Twitter. São Paulo: Paulus, 2010.
SANTOS, Edméa. Educação online para além da EAD: um fenômeno da cibercultura. In: SILVA, Marco; PESCE, Lucila; ZUIN, Antonio (Orgs.). Educação online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010, p. 29-48.
SEFFNER, Fernando. Derivas da masculinidade: representação, identidade e diferença no âmbito da masculinidade bissexual. Jundiaí: Paco Editorial, 2016.
SILVA JUNIOR, Paulo Melgaço; BRITO Leandro Teofilo de. Entre nudes, acontecimentos e performatizações: normatizações/deslocamentos de gênero e sexualidade no cotidiano escolar. Interfaces Científicas – Educação, Aracaju , v. 8, n. 2, p. 175-188, mar. 2020. Disponível em: https://bit.ly/2XkeHTT. Acesso em: 8 abr. 2020.
SILVA, Weslei Lopes da. Representações e vivências do corpo feminino em interações sexuais pagas no ciberespaço. In: Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - Anpocs: 36., 2012, Águas de Lindoia. Anais... São Paulo: Anpocs, 2012. p. 01-30. Disponível em: https://bit.ly/2yHKPqa. Acesso em: 9 abr. 2020.
SPARGO, Tamsin. Foucault e a teoria queer, seguido de Ágape e êxtase: orientações pós-seculares. Tradução de Heci Regina Candiani. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
ZAGO, Luiz Felipe. “Armários de vidro” e “corpos-sem-cabeça” na biossociabilidade gay online. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 17, n. 45, p. 419-431, jun. 2013. Disponível em: https://bit.ly/39WgdOH. Acesso em: 9 abr. 2020.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Ruann Moutinho Ruani, Ruann Moutinho Ruani, Dilton Ribeiro Couto Junior, Leandro Teofilo de Brito, Leandro Teofilo de Brito
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores e autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a sua publicação (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).