Estudos acadêmicos sobre o remo: a Educação Física como campo de produção de conhecimento histórico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020e64910

Resumo

Este artigo tem como objetivo compreender como está configurada a produção do conhecimento sobre o remo no campo da Educação Física. Através da técnica Estado da Arte, realizou-se um levantamento das produções acadêmicas sobre o remo no período de 2000 a 2018, utilizando como palavras-chave remo e rowing. Foram encontrados 37 estudos. Para a análise, determinou-se as seguintes categorias: quantidade de estudos por ano, perspectiva (geral ou histórico-cultural), região, área de conhecimento e idioma. A área da Educação Física, dentre tantas outras áreas que poderiam fomentar e desenvolver estudos sobre o remo e sobre esporte em geral, concentra a maioria das produções. Ou seja, o remo, sobretudo no que diz respeito a sua compreensão, tornou-se um tema da tradição e da cultura dessa área de conhecimento chamada Educação Física. Tais dados indicam que os estudos históricos representam um produtivo subcampo de conhecimento da Educação Física.

Biografia do Autor

Mário Machado Farias, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Licenciado em Educação Física (2014) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É mestrando do curso de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSC. Tem experiência em estudo historiográfico, com enfoque em práticas corporais na ilha de Santa Catarina durante a primeira metade do século XX.

Sara Fantin Ribeiro, Universidade Federal de Santa Catarina

Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (2019). Possui graduação em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2012). Atualmente está vinculada ao Centro de Memórias da Educação Física e Desporto (CEMEFID) e ao Grupo Sôma (Núcleo de Estudos em Cultura, Corpo e Movimento do CDS/UFSC). Tem experiência na área de treinamento e ensino de atletismo e beach tennis. Principais temas de pesquisa: Jogos Olímpicos, estudos históricos e socioculturais do Esporte, Educação Olímpica e Filosofia.

Carolina Fernandes da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professora do Departamento de Educação Física (DEF), do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora convidada da Universität Leipzig, na Alemanha. Pós-doutorado em Ciências do Movimento Humano, no PPGCMH da UFRGS. Doutora em Ciências do Movimento Humano no PPGCMH/ESEFID/UFRGS, com bolsa CAPES e período sanduíche na Charles University em Praga na República Tcheca. Mestre em Ciências do Movimento Humano. Especialista em Cinesiologia pela ESEFID/ UFRGS. Licenciada em Educação Física pela Universidade da Região da Campanha. Líder do Sôma - Núcleo de Estudos em Cultura, Corpo e Movimento do CDS/UFSC. Pesquisadora do Núcleo de Estudos em História do Esporte e da Educação Física- NEHME- ESEFID/UFRGS. Membro da junta diretiva da Associação Latina de Filosofia do Desporte (ALFID). Membro da Academia Olímpica Brasileira, participante do 19th International Seminar on Olympic Studies for Postgraduate Students of the International Olympic Academy, ocorrido em Olímpia - Grécia. Membro pesquisadora da Academia Paralímpica Brasileira. Atuando principalmente nos seguintes temas: Estudos históricos e socioculturais do Esporte, da Educação Física, do Esporte Paralímpico, do Corpo e área Didático-Pedagógica.

Referências

AGUIAR, André Andrade de. Avaliação da microbiota bucal em pacientes sob uso crônico de penicilina e benzatina. 2009. Tese (Doutorado em Cardiologia) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Nova Fronteira, 2018.

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia Martin (org.). Projetos de filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-book. Disponível em: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/projetosdefilosofia.pdf. Acesso em: 21 ago. 2011.

BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002. PL 634/1975.

BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria de Acompanhamento Econômico. Parecer técnico nº 06370/2006/RJ. Rio de Janeiro: Ministério da Fazenda, 13 set. 2006. Disponível em: http://www.cade.gov.br/Plenario/Sessao_386/Pareceres/ParecerSeae-AC-2006-08012.008423-International_BusInes_MachIne. PDF. Acesso em: 4 out. 2010.

FERREIRA, Léslie Piccolotto (org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991.

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL I: Coleção Casa dos Contos. Rio de Janeiro, 23 fev. 2015. Facebook: bibliotecanacional.br. Disponível em: https://www.facebook.com/bibliotecanacional.br/photos/a.241986499162080.73699.217561081604622/1023276264366429/?type=1&theater. Acesso em: 26 fev. 2015.

VOLPATO, Gilson Luiz. Como escrever um artigo científica. Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, v. 4, p. 97-115, 2007. Disponível em: http://www.gilsonvolpato.com.br/pdf/2007%20Volpato%20-%20Como%20escrever%20um%20artigo%20cient__fico%20-%20Academia%20Pernambucana.pdf. Acesso em: 24 nov. 2018.

IBGE. Amparo: região sudeste do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1983.

LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 2013. Disponível em: http://www.priberam.pt/dlDLPO. Acesso em: 8 mar. 2016.

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, Giovani; SCHMIDT, Jean-Claude. (orgs.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

TAVARES, Raul. O combate naval do Monte Santiago. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 155, t. 101, p. 168-203, 1953.

Downloads

Publicado

2020-04-13

Como Citar

Farias, M. M., Ribeiro, S. F., & Silva, C. F. da. (2020). Estudos acadêmicos sobre o remo: a Educação Física como campo de produção de conhecimento histórico. Motrivivência, 32(61), 01–15. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020e64910

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)