A TRANSFORMAÇÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO: avanços e recuos na sua modernização e repercussões nas categorias de base

Autores

  • Júlio César Couto de Souza UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Esta dissertação, defendida junto ao curso de mestrado em Educação Física da UFSC, teve como centro de sua problematização perceber o futebol brasileiro no contexto social e suas transformações ao longo de sua história, tendo como incidência principal a objetividade técnica instrumental para qual está voltado prioritariamente o ensino do futebol em escolinhas e categorias de base. Na ocorrência disto, alguns fatores foram relevantes, desde a busca incessante da chamada modernização do futebol brasileiro, ocasionando uma discussão histórica entre a ruptura ou síntese entre futebol arte e futebol força, passando pela espetacularização do futebol como mercadoria e culminando com as novas legalizações que permeiam o futebol, entre elas Lei Zico e Lei Pelé. Na busca do entendimento deste contexto, foi necessário “recuar”, e compreender os rumos tomados pela sociedade moderna que traz a marca da cientificidade como pressuposto de verdade, ponto fundamental que impulsiona o futebol no rumo da sistematização, do tecnicismo e da eficiência. Percebemos como problemático o caráter instrumental que isto assume e vai repercutir no futebol, em especial no processo de ensino/treino deste, principalmente com as categorias de base.

Biografia do Autor

Júlio César Couto de Souza, UFSC

Possui graduação em Educação Física pela Universidade da Região da Campanha (1990) , especialização em Educação Física pela Universidade Castelo Branco (1996) e mestrado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) . Atualmente é Professor horista do Instituto Superior e Centro Educacional Luterano Bom Jesus Ielusc e Professor substituto da Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2001-01-01

Como Citar

Couto de Souza, J. C. (2001). A TRANSFORMAÇÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO: avanços e recuos na sua modernização e repercussões nas categorias de base. Motrivivência, (16). https://doi.org/10.5007/%x