Escola e as relações étnico-raciais: uma análise sobre enunciações de alunos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2019.e53001

Resumo

O artigo examina enunciações de alunos de uma escola pública gaúcha sobre os marcadores étnico-raciais que operam na instituição e na cidade onde residem: um município pertencente a uma região de colonização alemã. Como aportes teóricos, o estudo sustenta-se em teorizações do campo pós-estruturalista sobre raça, etnia e a constituição do sujeito. O material de pesquisa escrutinado é constituído por entrevistas e questionários respondidos por discentes de uma turma do 8o ano do Ensino Fundamental. A análise mostrou que os estudantes negros não reconhecem sua negritude, autodenominando-se como “moreno” ou “escurinho”. Além disso, os alunos negam a existência de racismo na escola, mesmo afirmando que práticas racistas são vivenciadas no município.

Biografia do Autor

Mônica Nunes, Professora do Colégio Martin Luther

Mestre em Educação (UFRGS). Licenciada em História (UNISINOS). Professora e coordenadora pedagógica do Colégio Martin Luther, em Estrela (RS).

Fernanda Wanderer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educacão, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutora em Educacão (UNISINOS), Mestre em Educação (UNISINOS), Licenciada em Matemática (UFRGS).

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Publicado

2019-04-23

Como Citar

Nunes, M., & Wanderer, F. (2019). Escola e as relações étnico-raciais: uma análise sobre enunciações de alunos. Perspectiva, 37(1), 275–295. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2019.e53001