A natureza na ciência geográfica

perspectivas para a educação básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2359-1870.2024.100501

Resumo

O objetivo deste artigo é abordar a função e o significado do símbolo da natureza sob o ponto de vista geográfico. O estudo busca mostrar como esse símbolo pode ser concebido e compreendido. Inicialmente, discute-se a compreensão da natureza como um símbolo e como ela foi se transformando nas diversas geografias ao longo do tempo. Em seguida, o artigo aprofunda as análises sobre a natureza como um signo, investigando a relação entre o objeto imediato e o objeto dinâmico. Destaca-se que é por meio dessa relação que os alunos conseguem compreender fenômenos geográficos que não seriam percebidos a olho humano. Para a elaboração deste artigo, optou-se por uma metodologia de pesquisa qualitativa, aliada à pesquisa bibliográfica, devido à característica exploratória e interpretativa do assunto abordado. A escolha desse método se justifica pela necessidade de uma compreensão detalhada das diversas perspectivas, teorias e abordagens presentes na literatura sobre o tema, visando fundamentar de maneira consistente os argumentos e análises propostos. Como consideração final, destaca-se a importância de entender a natureza não apenas como um elemento físico, mas como um símbolo carregado de significados e representações que variam conforme a evolução do pensamento geográfico. A relação entre o objeto imediato e o objeto dinâmico é crucial para a compreensão de fenômenos complexos, proporcionando uma visão mais profunda e abrangente dos processos geográficos. Esta abordagem simbólica e semiótica da natureza pode enriquecer significativamente o ensino de geografia, promovendo uma aprendizagem mais significativa e conectada com a realidade perceptiva dos alunos.

Biografia do Autor

Thays Zigante Furlan, Universidade do Estado de Mato Grosso

Doutora, Mestra e Graduada em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá. Professora da Universidade do Estado de Mato Grosso.

 

Fernando Luiz de Paula Santil, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Ciências Geodésicas pela Universidade Federal do Paraná e Pós-Doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Paraná. Mestre em Ciências Cartográficas pela Faculdade de Ciências e Tecnologia (Unesp - Presidente Prudente). Graduado em Engenharia Cartográfica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia. 

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Publicado

2024-11-28