Educação geográfica e cidadania territorial. O projeto Nós Propomos! ou uma revolução discreta.

O exemplo da Escola do Cadaval/Portugal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2359-1870.2025.e107478

Palavras-chave:

Geografia. Projeto. Comunidade. Cidadania territorial. Revolução.

Resumo

O Projeto Nós Propomos! desafia os jovens a identificarem problemas da comunidade, realizarem trabalho de campo sobre os mesmos e apresentarem propostas para a sua solução. Surgiu em Portugal, difundiu-se internacionalmente, sobretudo no espaço ibero-americano, sendo o maior projeto internacional de educação geográfica. No Cadaval, um município rural próximo de Lisboa, um grupo de 25 alunos de Geografia do ensino secundário elaborou 9 projetos sobre problemas/desafios diversos da sua comunidade que lhes eram significativos. Os projetos evidenciaram sentido crítico e criatividade. A escola e o poder político municipal mostram-se recetivas às propostas destes jovens. Para além das fronteiras do Nós Propomos!, mas também por influência deste projeto, estimula-se igualmente a discussão, pelos alunos, dos problemas locais, numa perspetiva de cidadania territorial, agora mais valorizada nos discursos sobre ensino de Geografia. Está a acontecer uma revolução discreta nas suas práticas escolares.

Biografia do Autor

Sérgio Claudino Loureiro Nunes, Universidade de Lisboa (Portugal)

Doutor em Geografia Humana. Mestre em Geografia Humana e Planeamento Regional e Local e licenciado em Geografia pela Universidade de Lisboa. Docente do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa - IGOT-UL (Portugal) e investigador Efetivo do Centro de Estudos Geográficos/Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa e Laboratório Associado Terra.

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Publicado

2025-07-09

Edição

v. 12 n. Ed. Especial (2025): Dossiê: Juventudes e Educação Geográfica

Seção

DOSSIÊ 2024-2025

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