Educação sexual nas aulas de geografia
reflexões a partir da perspectiva inclusiva
Palavras-chave:
Educação Sexual, Geografia da Saúde, Educação InclusivaResumo
O estigma da sexualidade nas pessoas com deficiência reforça estereótipos e preconceitos aumentando sua vulnerabilidade frente a situações relacionadas à violência sexual, Infecções Sexualmente Transmissíveis e gravidez não planejada na adolescência. Face a esse contexto, este trabalho objetiva mostrar como o currículo de geografia pode ser utilizado na inclusão de estudantes com deficiência em ações de educação sexual. Materiais flexibilizados e metodologias de ensino foram adaptadas para discutir sobre autocuidado, respeito, violência e abuso sexual, HIV/AIDs, ISTs e gravidez. Participaram do projeto sete estudantes com deficiência intelectual e/ou Transtorno do Espectro Autista- TEA, matriculados numa escola pública de ensino regular, de Florianópolis - SC. A partir de uma abordagem qualitativa, utilizou-se como instrumentos de coleta de dados a observação sistemática em sala de aula e entrevistas semiestruturadas. Para o planejamento didático foram realizadas reuniões semanais entre os pesquisadores e bolsistas do projeto. Nos resultados apresentamos ações e sugestões para elaboração de atividades e metodologias de fácil implementação e acesso a professores/as e escolas que possibilitam a inclusão de estudantes com deficiência em ações de educação sexual nas aulas de geografia.
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