Artigo: Memória eletrônica e desterritorialização
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
Neste ensaio partimos de algumas considerações derridianas acerca da memória para tentar entender o significado político da constituição de uma memória eletronicamente armazenável e acessível. Aceitando que os suportes de memória são não apenas meios de conservação, mas as próprias condições de elaboração daquilo que deve e pode ser rememorado, constatamos que a digitalização da memória é um fenômeno de maior importância em nosso tempo. Mobilizando a contribuição de autores como Virilio, Bergson, Benjamin, Marcuse e Adorno, propomos um arcabouço teórico para refletir acerca dessa transformação. Contra aqueles que defendem que a digitalização da memória significa o fim da política, a errância absoluta, a matematização da realidade, afirmamos a existência de horizontes políticos não previstos que se abrem de dentro da própria pretensão totalizadora do arquivo eletrônico.Downloads
Publicado
2004-01-01
Edição
Seção
Dossiê Temático
Licença
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