Estado Novo, realismo e autoritarismo político

Autores/as

  • Luciano Aronne de Abreu Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2008v7n12p49

Resumen

O estudo propõe-se a analisar de que maneira ocorriam as mútuas interferências entre os campos intelectual e político durante o Estado Novo. De um lado, em oposição ao chamado idealismo utópico de nossas elites liberais e em nome de um suposto realismo político nacional, Oliveira Vianna defendia a adoção de um Estado autoritário como forma de garantir a ordem e a unidade nacional. De outro, o Estado Novo apropriava-se pragmaticamente dessas idéias, a fim de legitimar sua ação política, como se pretende demonstrar com o caso do Rio Grande do Sul, cujas práticas de seus interventores e do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) serviram de exemplos.

Biografía del autor/a

Luciano Aronne de Abreu, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui mestrado em História do Brasil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995) e doutorado em Estudos Históricos Latino Americanos pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005). Atualmente é professor do Programa de Pós-graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: História do Rio Grande do Sul e Era Vargas. É autor dos livros Getúlio Vargas: a construção do mito (1997) e Um Olhar Regional sobre o Estado Novo (2007), dentre outros trabalhos publicados sobre esta temática.

Publicado

2008-10-23

Número

Sección

Dossiê Temático