Are we still cartesians? On the idea of life

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2020v24n3p523

Abstract

The question that drives us does not seek, in Heideggerian sense, the thoughtless forgetfulness of one historical development, but it only wants to delimit the state of the art concerning the Cartesian world’s view. For this purpose, however, it does not go beyond the epistemic horizon of the Philosophy of Biology because this paper will focus on the diagnosis of the “identity crisis” of Biology, whose experimental success should not camouflage its “epistemological depression”. Indeed, it is about a science that, between physics and metaphysics, has not yet found its theoretical space. Eventually, it is possible to trace that difficulty back to the modern age and its philosophical roots. Thus, it is necessary an evaluation of the paradigm shift that Descartes has introduced into the order of knowledge, according to which the goal of rational investigation becomes the dominion of nature.

Author Biography

Eurico Carvalho, Instituto de Filosofia da Universidade do Porto

Eurico de Carvalho é, desde 1990, professor de Filosofia, tendo adquirido os graus de Licenciado (1989), Mestre (2009) e Doutor (2018) na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É também investigador do «Research Group Aesthetics, Politics and Knowledge» do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, no quadro do qual tem desenvolvido e publicado o seu trabalho em torno do pensamento de Guy Debord.

References

Allègre, Claude. 2005. Um Pouco de Ciência para Todos. Trad. de Jorge Branco. Lisboa: Gradiva.

Aristóteles. 1998. Política. Ed. bilingue. Trad. de António Campelo Amaral e Carlos de Car-valho Gomes. Lisboa: Vega.

Bertranpetit, Jaume; Calafell, Francesc. 2008. Entender a Diversidade Humana. Trad. de José Gabriel Flores. In: Rui Mota Cardoso (org.) Biologia: Crítica do Contemporâneo (Conferências Internacionais de Serralves), pp. 19-48. Porto: Fundação Serralves.

Blackburn, Simon. 2018. As Grandes Questões da Filosofia. Trad. de Daniela Moura Soares e Desidério Murcho. Lisboa: Gradiva.

Brun, Jean. 1991. A Mão e o Espírito. Trad. de Mário Rui Almeida Matos. Lisboa: Edições 70.

Changeux, Jean Pierre; Connes, Alain. 1991. Matéria Pensante. Trad. de Carlos Lourenço e Ana Paula Oliveira. Lisboa: Gradiva.

Changeux, Jean Pierre; Ricœur, Paul. 2001. O que nos faz pensar? Trad. de Isabel Saint Aubyn. Lisboa: Edições 70.

Crow, Tim. 2008. As Origens Genéticas do Moderno Homo Sapiens. Trad. de Fernando Vil-las-Boas. In: Rui Mota Cardoso (org.) Biologia: Crítica do Contemporâneo (Conferências Internacionais de Serralves), pp. 49-68. Porto: Fundação Serralves.

Darwin, Charles. 1996 [1859]. On The Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in The Struggle for Life. Oxford: Oxford University Press.

Darwin, Charles. 1965 [1872]. The Expression of the Emotions in Man and Animals. Chicago & Lon-don: The University of Chicago Press.

Dawkins, Richard. 2002. O Rio que Saía do Éden: uma Perspectiva Darwiniana sobre a Vi-da. Trad. de Maria Teresa Castanheira. Lisboa: Rocco Temas e Debates.

Dawkins, Richard. 2018. O Gene Egoísta: Edição Comemorativa do 40.º Aniversário. 5.ª edição. Trad. de Ana Paula Oliveira, Miguel Abreu e Maria de Fátima Carmo. Lisboa: Gradiva.

Descartes, René. 1987 [1637]. Discurso do Método. Trad. de João Gama. Lisboa: Edições 70.

Descartes, René. 1985 [1641]. Meditações sobre a Filosofia Primeira Trad. de Gustavo de Fraga. Co-imbra: Livraria Almedina.

Descartes, René. 1978 [1644]. Princípios da Filosofia. 3.ª edição. Trad. de Alberto Ferreira. Lisboa: Guimarães & C.ª Editores.

Descartes, René. 1989 [1701]. Regras para a Direcção do Espírito. Trad. de João Gama. Lisboa: Edi-ções 70.

Eigen, Manfred. 1990. Estádios para a Vida. Trad. (rev. científica) de José Mariano Gago e Odete Ferreira. In: Fernando Gil (org.) Balanço do Século: Ciclo de Conferências Promo-vido pelo Presidente da República, pp. 121-145. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda,

Faure, Marie Rose. 2003. Conhecimento do Ser Vivo. In: AA. VV. As Grandes Noções da Filosofia, pp. 135-162. Trad. de Ana Rabaça. Lisboa: Instituto Piaget.

Ferreira, Manuel J. Carmo. 1998. A Leitura Hegeliana de Descartes. In: Leonel Ribeiro dos Santos et al. (orgs.) Descartes, Leibniz e a Modernidade, pp. 437-447. Lisboa: Edições Colibri.

Foucault, Michel. 1988. As Palavras e as Coisas. Trad. de Isabel Braga. Lisboa: Edições 70.

Galilei, Galileu. 1987 [1632]. Diálogo dos Grandes Sistemas: Primeira Jornada. 2.ª edição. Trad. de Mário Brito. Lisboa: Gradiva.

Hamer, Dean; Copeland, Peter. 1998. Aprenda a Viver com os seus Genes. Trad. de J. Santos Tavares. Lisboa: Livros do Brasil.

Hegel, Friedrich. 1995 [1833 1836]. Introdução às Lições sobre História da Filosofia. Trad. de José Barata Moura. Porto: Porto Editora.

Heidegger, Martin. 1985. Carta sobre o Humanismo. 3.ª edição. Trad. de Ernildo Stein. Lis-boa: Guimarães Editores.

Hobbes, Thomas. 1988 [1651]. Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiásti-co e Civil. 4.ª edição, vol 1. Trad. de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural.

Keller, Evelyn Fox. 2004. Génome, Postgénome: Quel Avenir pour la Biologie? La Recher-che 376: 36 37.

Koyré, Alexandre. 1986. Considerações sobre Descartes. 3.ª edição. Trad. de Hélder Godi-nho. Lisboa: Editorial Presença.

Krawczak, Michael. 2008. A Diversidade Genética Humana: uma Perspectiva Médica. Trad. de José Gabriel Flores. In: Rui Mota Cardoso (org.). Biologia: Crítica do Contemporâneo (Conferências Internacionais de Serralves), pp. 91-107. Porto: Fundação Serralves.

Le Guyader, Hervé. 1984. A Filotaxia ou o Sonho do Cristal Vivo. Trad. de Ana M. Carneiro (com a colaboração de Manuel Banet). Análise 1 (2): 79 118.

Marx, Karl. 1992 [1867]. O Capital. Livro I, Tomo II. Trad. de José Barata Moura et al. Lis-boa: Editorial “Avante!”.

Papert, Seymour. 1981. Epistemologia da Cibernética.Trad. de Francisco Sardo e Sousa Dias. In: Jean Piaget (org.) Lógica e Conhecimento Científico, vol. 2, pp. 191-207. Porto: Livraria Civilização.

Miller, Geoffrey. 2007. Como Evoluiu a Linguagem? Trad. de Maria José Figueiredo. In: Harriet Swain (org.) Grandes Questões Científicas, pp. 149-156. Lisboa: Gradiva.

Montaigne, Michel de. 1991 [1580]. Ensaios. Trad. de Sérgio Milliet. São Paulo: Nova Cultural.

Morange, Michel. 2004. L’Énigme de la Vie. Revue Philosophique 3: 286 287.

Morange, Michel. 2005. Les Secrets du Vivant: Contre la Pensée Unique en Biologie. Paris: La Décou-verte.

Lewontin, Richard. 1998. Biologia como Ideologia: a Doutrina do ADN. Trad. de Margarida Amaral. Lisboa: Relógio d’Água.

Meyer, François. Situação Epistemológica da Biologia. Trad. de Francisco Sardo e Sousa Dias. In: Piaget, Jean (org.). Lógica e Conhecimento Científico, vol. 2, pp. 157-190. Porto: Livraria Civilização.

Nowinski, Czeslaw. 1981. Biologia, Teorias do Desenvolvimento e Dialéctica. Trad. de Francisco Sardo e Sousa Dias. In: Jean Piaget (org.) Lógica e Conhecimento Científico, vol. 2, pp. 228 254. Porto: Livraria Civilização.

Piaget, Jean. 1981. Os Dois Problemas Principais da Epistemologia Biológica. Trad. de Francisco Sardo e Sousa Dias. In: Jean Piaget (org.) Lógica e Conhecimento Científico, vol. 2, pp. 255-281. Porto: Livraria Civilização.

Rodis Lewis, Geneviève. 1984. Descartes. Paris: Le Livre de Poche.

Rose, Steven. 2007. Qual é o Sentido da Vida? Trad. de Maria José Figueiredo. In: Harriet Swain (org.) Grandes questões científicas, pp. 357-363. Lisboa: Gradiva.

Ruse, Michael. 2002. O Mistério de Todos os Mistérios. Trad. de Ana Paula Tanque e Maria Helena Serrano. Vila Nova de Famalicão: Edições Quasi.

Shapin, Steven. 1999. A Revolução Científica. Trad. de Ricardo Roque. Algés: Difel.

Soromenho Marques, Viriato. 1998. O Relógio Vivo. O Pensamento Biológico e a Herança Cartesiana. In: Leonel Ribeiro dos Santos et al. (orgs.) Descartes, Leibniz e a Modernida-de, pp. 415-426. Lisboa: Edições Colibri.

Sulston, John. 2007. Poderemos Acabar com as Doenças? Trad. de Maria José Figueiredo. In: Harriet Swain (org.) Grandes Questões Científicas, pp. 257 259. Lisboa: Gradiva.

Thom, René. 1985. Parábolas e Catástrofes. Trad. de Mário Brito. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

Veloso, Aurélio Menezes. 1982. Do Pensamento à Comunicação: o Problema da Inter relação na Filosofia Cartesiana. Revista Portuguesa de Filosofia 38 (4): 241 254.

Warnock, Mary. Teremos o Direito de Interferir na Natureza? Trad. de Maria José Figueiredo. In: Harriet Swain (org.) Grandes Questões Científicas, pp. 239 244. Lisboa: Gradiva.

Weber, Max. 2017. A Política como Vocação/A Ciência como Vocação. Trad. de Artur Mo-rão. Silveira: Bookbuilders.

Published

2020-12-15

Issue

Section

Articles