Desempenho em 200 m nado crawl: índice de coordenação, tempo propulsivo e cinemática de nado

Autores

  • Marcos Franken Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Renato Ferraro Ludwig Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Tiago Perin Cardoso Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Ricardo Peterson Silveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Flávio Antônio de Souza Castro Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n3p311

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar índice de coordenação, tempo propulsivo, duração das fases da braçada e parâmetros cinemáticos ao longo de 200 m nado crawl. Variáveis foram comparadas entre os quatro trechos de 50 m (T1 a T4) em quinze nadadores competitivos (idade: 21,1 ± 7,1 anos; estatura: 180,1 ± 6,1 cm; envergadura: 187,3 ± 8,1 cm; massa corporal: 72,1 ± 10,1 kg; melhor desempenho na prova: 77,5 ± 4,7% do recorde mundial). Obtiveram-se os dados com duas câmeras de vídeo (60 Hz - acopladas a um carrinho sobre trilhos na lateral da piscina), para imagens simultâneas do plano sagital do nadador: abaixo da linha da água e acima da linha da água. Frequência média de ciclos, comprimento de braçada (assumida como a distância média percorrida pelo corpo a cada ciclo) e velocidade média de nado foram obtidos com cronometragem manual. Ao longo dos 200 m, o índice de coordenação não se alterou (p > 0,05), mas houve incremento da frequência de ciclos (p < 0,05) e redução da distância percorrida por ciclo (p < 0,05). Entre T1 e T2, houve incremento do tempo propulsivo (p < 0,05) e entre T1 e T4, da duração da fase de puxada (p < 0,05). Velocidade de nado diminuiu apenas entre T1 e T2 (p < 0,05). Ao longo de 200 m nado crawl, nadadores bem treinados incrementam tempo propulsivo, duração da fase de puxada e frequência de ciclos de braçadas, tais mudanças podem ser devidas à tentativa de manutenção da velocidade ao longo dos 200 m. 

Biografia do Autor

Marcos Franken, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança

Renato Ferraro Ludwig, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança

Tiago Perin Cardoso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança

Ricardo Peterson Silveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança

Flávio Antônio de Souza Castro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança

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Publicado

2016-07-14

Edição

Seção

Artigos Originais