A influência do polimorfismo R577X do gene ACTN3 na responsividade à melhora de desempenho de salto pós-ativação em indivíduos jovens destreinados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2021v23e77035

Resumo

Tivemos como objetivo investigar a influência do polimorfismo do gene ACTN3 na responsividade à potencialização do desempenho de salto com contra movimento (CMJ) pós-ativação (PAPE). Dezesseis homens destreinados foram divididos em dois grupos: homozigotos para os alelos X (XX, n = 9) ou R (RR, n = 7). A altura de CMJ, a potência média e a força vertical aplicada durante o salto pelos participantes foram determinadas duas vezes (CMJ1 e CMJ2) em duas condições: controle (CON) e potencializado (PAPE). Na condição CON, os CMJ foram realizados antes e depois de um período de 15 minutos de repouso. Na condição PAPE, os CMJ foram realizados 15 minutos antes e 4 minutos após a realização de cinco agachamentos com carga de cinco repetições máximas (5RM). As diferentes condições foram realizadas em dias separados e em ordem randomizada. ANOVAs fatoriais de três caminhos foram utilizadas para comparar diferenças entre condições, tempos e grupos. O tamanho do efeito foi calculado pelo d de Cohen. Os tamanhos do efeito para alterações na altura de CMJ para os grupos CON e PAPE foram 0.04 e 0.08, respectivamente. Não houve diferenças significantes entre os grupos XX e RR na altura de salto em condição basal (1.07 ± 2.54 cm e -0.82 ± 2.56 cm, respectivamente). Não houve diferenças significativas na responsividade à PAPE entre os grupos (XX = -0.20 ± 1.6 cm e RR = -0.81 ± 2.7 cm). O polimorfismo do gene ACTN3 parece não ser influenciar isoladamente a responsividade à PAPE.

Referências

Rassier DE. The effects of length on fatigue and twitch potentiation in human skeletal muscle. Clin Physiol 2000; 20 (6): 474-482.

Crewther BT, Kilduff LP, Cook CJ, Middleton MK, Bunce PJ, Yang GZ. The acute potentiating effects of back squats on athlete performance. J Strength Cond Res 2011;25(12):3319-25.

Evetovich TK, Conley DS, McCawley PF. Postactivation potentiation enhances upper- and lower-body athletic performance in collegiate male and female athletes. J Strength Cond Res 2015;29(2):336-42.

Smilios I, Pilianidis T, Sotiropoulos K, Antonakis M, Tokmakidis SP. Short-term effects of selected exercise and load in contrast training on vertical jump performance. J Strength Cond Res 2005;19(1):135-9.

Scott SL, Docherty D. Acute effects of heavy preloading on vertical and horizontal jump performance. J Strength Cond Res 2004;18(2):201–5.

Gourgoulis V, Aggeloussis N, Kasimatis P, Mavromatis G, Garas A. Effect of a submaximal half squats warm-up program on vertical jumping ability. J Strength Cond Res 2003; 17 (2): 342-344.

Batista MAB, Roschel H, Barroso R, Ugrinowitsch C, Tricoli V. Potencialização pós-ativação: possíveis mecanismos fisiológicos e sua aplicação no aquecimento de atletas de modalidades de potência. Rev Educ Física/UEM 2010; 21 (1): 161-174.

Tillin NA, Bishop D. Factors modulating post-activation potentiation and its effect on performance of subsequent explosive activities. Sports Med 2009; 39 (2): 147-166.

Hamada T, Sale DG, Macdougall JD, Tarnopolsky MA. Interaction of fibre type, potentiation and fatigue in human knee extensor muscles. Acta Physiol Scand 2003; 178 (2): 165-73.

Lee FXZ, Houweling PT, North KN, Quinlan KGR. How does α-actinin-3 deficiency alter muscle function? mechanistic insights into ACTN3, the ‘gene for speed’. Biochim Biophys Acta 2016; 1863 (4): 686-693.

Pasqua LA, Artioli GG, Pires FDO, Bertuzzi R. ACTN3 e desempenho esportivo: um gene candidato ao sucesso em provas de curta e longa duração. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2011; 13 (6): 477-83.

Schadock I, Schneider A, Silva ED, Buchewitz MRD, Correa MN, Pesquero JB, et al. Simple method to genotype the actn3 r577x polymorphism. Genet Test Mol Biomarkers 2015; 19 (5): 253-7.

Seto JT, Quinlan KG, Lek M, Zheng XF, Garton F, MacArthur DG, et al. ACTN3 genotype influences muscle performance through the regulation of calcineurin signaling. J Clin Invest 2013; 123 (10):4255-63.

Vincent B, De Bock K, Ramaekers M, Van den Eede E, Van Leemputte M, Hespel P, et al. ACTN3 (R577X) genotype is associated with fiber type distribution. Physiol Genomics 2007; 32 (1): 58-63.

Ahmetov II, Druzhevskaya AM, Lyubaeva EV, Popov DV, Vinogradova OL, Williams AG. The dependence of preferred competitive racing distance on muscle fibre type composition and ACTN3 genotype in speed skaters. Exp Physiol 2011; 96 (12): 1302-1310.

Balsanobre-Fernández C, Glaister M, Lockey RA. The validity and reliability of an iPhone app for measuring vertical jump performance. J Sports Sci 2015; 33 (15): 1574-1579.

Balsanobre-Fernández C, Tejero-González CM, Del Campo-Vecino J, Bavaresco N. The Concurrent Validity and Reliability of a Low-Cost, High-Speed Camera-Based Method for Measuring the Flight Time of Vertical Jumps. J Strength Cond Res 2014; 28 (2): 528-533.

Samozino P, Morin JB, Hintzy F, Belli A. A simple method for measuring force, velocity and power output during squat jump. J Biomech 2008; 41 (14): 2940-5.

Boullosa DA, Tuimil JL. Postactivation potentiation in distance runners after two different field running protocols. J Strength Cond Res 2009; 23 (5): 1560-1565.

Wilson JM, Duncan NM, Marin PJ, Brown LE, Loenneke JP, Wilson SMC, et al. Meta-analysis of postactivation potentiation and power: effects of conditioning activity, volume, gender, rest periods, and training status. J Strength Cond Res 2013; 27 (3): 854-9.

Blazevich AJ, Babault N. Post-activation potentiation versus post-activation performance enhancement in humans: historical perspective, underlying mechanisms, and current issues. Front Physiol 2019; 10 (1): 19.

Delmonico MJ, Kostek MC, Doldo NA, et al. Alpha-Actinin-3 (ACTN3) R577X Polymorphism Influences Knee Extensor Peak Power Response to Strength Training in Older Men and Women. J Gerontol A Biol Sci Med Sci 2007;62(2):206-12.

Mitchell CJ, Sale DG. Enhancement of jump performance after a 5-rm squat is associated with postactivation potentiation. Eur J Appl Physiol 2011; 111 (8): 1957-1963.

Preto LSR, Novo AFMP, Mendes, MER. Relação entre atividade física, força muscular e composição corporal numa amostra de estudantes de enfermagem. Rev Enf Ref 2016; serIV (11): 81-89.

Young WB, Jenner A, Griffiths K. Acute enhancement of power performance from heavy load squats. J Strength Cond Res 1998; 12 (2): 82-4.

Kilduff LP, Owen N, Bevan H, et al. Influence of recovery time on post-activation potentiation in professional rugby players. J Sports Sci 2008;26(8):795–802.

Kilduff LP, Bevan HR, Kingsley MI, Owen NJ, Bennett MA, Bunce PJ, et al. Postactivation potentiation in professional rugby players: optimal recovery. J Strength Cond Res 2007;21(4):1134-8.

Dobbs WC, Tolusso DV, Fedewa MV, Esco MR. Effect of Postactivation Potentiation on Explosive Vertical Jump: A Systematic Review and Meta-Analysis. J Strength Cond Res 2019; 33 (7): 2009-2018.

Beachle TR, Earle, RW. Essentials of strength training and conditioning. National Strength and Conditioning Association. 3rd ed. Champaign: Human Kinetics; 2008.

Golas A, Maszczyk A, Zajac A, Mikolajec K, Stastny P. Optimizing post activation potentiation for explosive activities in competitive sports. J Hum Kinet 2016; 52: 95-106.

Downloads

Publicado

2021-12-09

Edição

Seção

Artigos Originais