Relação entre testes de resistência de força com o kimono com parâmetros isocinéticos em atletas de jiu jitsu

Autores

  • Bruno Follmer Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC.
  • Rodolfo André Dellagrana Universidade Federal de Santa Catarina
  • Emerson Franchini Universidade de São Paulo
  • Fernando Diefenthaeler Universidade Federal de Santa Catarina http://orcid.org/0000-0001-5632-8994

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2015v17n5p575

Resumo

O objetivo do presente estudo foi correlacionar dois testes de força (Kimono Grip Strength Tests - KGST) com parâmetros isocinéticos de flexores e extensores do cotovelo em atletas de Jiu Jitsu (JJ). Quinze praticantes do sexo masculino, faixa azul à preta, participaram do estudo. Os dois KGST foram: máximo tempo de sustentação (MTS), e o máximo número de repetições (MNR), ambos com a pegada no kimono enrolado em uma barra fixa. O protocolo isocinético consistiu em três séries de 5 s de contração voluntária isométrica máxima (CVIM) para flexores e extensores do cotovelo, em três ângulos articulares (45, 90 e 120°), e duas séries de cinco contrações dinâmicas no modo concêntrico-excêntrico a 60°?s-1, para determinação do pico de torque (PT). Os valores absolutos do MTS e MNR foram 41,4 ± 16,2 s e 10 ± 5 repetições, respectivamente, e apresentaram uma correlação quase perfeita (r=0.91; p<0.001). Correlações significativas foram encontradas entre MNR e PT durante a CVIM de flexores a 45° e 90°, extensores a 120° e em contrações concêntricas e excêntricas para flexores e extensores. Portanto, os KGST foram altamente correlacionados com parâmetros isocinéticos, e com correlação quase perfeita entre si, concluindo que apenas um dos testes pode ser utilizado para avaliar força em atletas de JJ. O teste MNR parece apresentar maiores correlações quando comparado ao MTS e fornecer informações significantes sobre força muscular em atletas de JJ 

Biografia do Autor

Bruno Follmer, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC.

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil

Rodolfo André Dellagrana, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil

Emerson Franchini, Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Departamento de Esporte. São Paulo, SP. Brasil

Fernando Diefenthaeler, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil

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Publicado

2015-09-22

Edição

Seção

Artigos Originais