Densidade mineral óssea de idosas independentes com diferentes perfis físico-funcionais e polimorfismos do gene do receptor da vitamina D

Autores

  • Myriam Fernanda Merli Universidade Norte do Paraná
  • Regina Célia Poli Fredico Universidade Norte do Paraná
  • Emily Delalibera Ruzzon Universidade Norte do Paraná
  • Rubens Alexandre da Silva Junior Universidade Norte do Paraná
  • Karen de Barros Parron Fernandes Universidade Norte do Paraná
  • Denilson de Castro Teixeira Universidade Norte do Paraná
  • Audrey de Souza Marquez Universidade Norte do Paraná
  • Vanessa Suziane Probst Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n1p20

Resumo

O objetivo do estudo foi comparar a DMO entre idosas fisicamente independentes com diferentes perfis físico-funcionais e polimorfismos do gene do receptor da vitamina D (VDR), assim como analisar a interação entre estes dois últimos aspectos sobre a DMO. Participaram do estudo 165 idosas, as quais tiveram a DMO avaliada por meio da densitometria óssea. Foram avaliadas também a força de preensão manual (FPM), força de membros inferiores (FMI) e a capacidade funcional de exercício (TC6min). Os polimorfismos do gene VDR (TaqI, BsmI, ApaI e FokI) foram analisados pela reação em cadeia da polimerase. Para as análises, as idosas foram categorizadas de acordo com seu desempenho físico-funcional em baixo desempenho (BD; <percentil 25), desempenho normal (DN; percentil 25 ? DN ? percentil 75) e alto desempenho (AD; > percentil 75). Para a capacidade funcional de exercício, o grupo BD apresentou menor DMO em comparação ao grupo AD e DN (p=0,003). Em relação à FPM, o grupo BD apresentou uma tendência a menor DMO quando comparado ao grupo DN (p=0,08). Não foram observadas diferenças na DMO do fêmur e da lombar na comparação entre os genótipos do gene VDR (0,07?p?0,94); entre os grupos em relação à FMI (p=0,24) e na análise de interação entre as variáveis (0,17?p?0,77). Pode-se concluir que as idosas fisicamente independentes com baixa capacidade funcional de exercício apresentam menor DMO que aquelas com desempenho normal e alto desempenho. No entanto, aparentemente não existe interação entre os polimorfismos do gene VDR e o desempenho físico-funcional sobre a DMO.

Biografia do Autor

Myriam Fernanda Merli, Universidade Norte do Paraná

Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Londrina, PR, Brasil

Regina Célia Poli Fredico, Universidade Norte do Paraná

Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Londrina, PR, Brasil

Emily Delalibera Ruzzon, Universidade Norte do Paraná

Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Londrina, PR, Brasil

Rubens Alexandre da Silva Junior, Universidade Norte do Paraná

Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Londrina, PR, Brasil

Karen de Barros Parron Fernandes, Universidade Norte do Paraná

Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Londrina, PR, Brasil

Denilson de Castro Teixeira, Universidade Norte do Paraná

Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Londrina, PR, Brasil

Audrey de Souza Marquez, Universidade Norte do Paraná

Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Londrina, PR, Brasil

Vanessa Suziane Probst, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Educação Física. Londrina, PR. Brasil

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Publicado

2016-03-16

Edição

Seção

Artigos Originais