Inatividade física habitual e fatores associados em população nordestina atendida pela Estratégia Saúde da Família
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-0037.2009v11n4p365Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência do baixo índice de atividade física habitual (BIAFH) em adultos e identificar associação com indicadores demográficos, socioeconômicos e de saúde. Realizou-se um estudo transversal, de base populacional do-miciliar, em adultos de ambos os sexos, na faixa etária de 20 a 69 anos, residentes em oito áreas de cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF), da cidade de Guanambi (BA), Brasil. A representação domiciliar ficou composta por 565 domicílios, para uma amostra final de 711 adultos (93,15%), sendo 544 (76,5%) do sexo feminino. Para determinação do BIAFH, utilizou-se o questionário de Baecke, estabelecendo os quartis (primeiro e segundo), como recomendado pelo próprio instrumento (? 7,25). Para as associações, aplicaram-se análises descritivas e a regressão de Poisson para uma significância de p?0,05. A prevalência de BIAFH foi de 51,1%. Após análise ajustada, o BIAFH apresentou-se associado apenas com o sexo, com chance maior para as mulheres (RP= 1, 72, IC=1,27-2,33). A prevalência de BIAFH foi semelhante à encontrada na literatura. É necessário que estudos associem atividades físicas, tais como, atividades domésticas, no lazer, no esporte ou ocupação/tra-balho, com outras variáveis, mostrando as limitações e possibilidades para elaboração de programas de intervenção de atividade física na população atendida pela ESF.
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