Análise vetorial de bioimpedância e estado nutricional de idosas de acordo com o índice de massa corporal

Autores

  • Sandra Maria Lima Ribeiro Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. São Paulo, SP. Brasil
  • Marcia Val Miyamoto Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, SP. Brasil.
  • Camila Maria de Melo Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, SP. Brasil.
  • Joseph J Kehayias USDA Human Nutrition Research Center on Aging, Tufts University- Boston-MA-USA

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n6p415

Resumo

O objetivo do presente estudo foi comparar e discutir o estado nutricional de idosas, de acordo com diferentes categorias de IMC. Adicionalmente, objetivou-se introduzir a análise vetorial de bioimpedância (BIVA) como ferramenta na avaliação do estado nutricional. Trinta e duas mulheres (60 anos ou mais, fisicamente independentes e nível moderado de atividade física), foram distribuídas em três grupos de acordo com a classificação do IMC: G1 (IMC<23kg/m2); G2 (23<IMC<28Kg/m2); e G3 (IMC>28Kg/m2). Foram analisados como indicadores do estado nutricional: massa corporal e estatura para cálculo do IMC, circunferência da cintura (CC), circunferência do quadril (CQ) e relação cintura quadril (RCQ); bioimpedância elétrica (por BIVA); - gasto energético de repouso (GER); variáveis plasmáticas indicadoras do estado nutricional (glicose, colesterol total e frações, IGF-1 e leptina). Os grupos foram comparados por ANOVA e pelo teste Hotelling’s T2 para análise vetorial. Como principais resultados, o posicionamento do vetor na bioimpedância apontou menor reactância e maior resistência paraG1. O G3 apresentou os maiores valores de CC e leptina, e também menor GER. Portanto, os maiores valores de IMC, ao mesmo tempo em que apontam melhor massa celular, apontam também maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas. Por sua vez, os menores valores de IMC indicaram redução da massa corporal livre de gordura. Os resultados ratificam a busca por classificação específica do IMC para idosos e apontam a BIVA como uma alternativa viável na avaliação física e nutricional.

Biografia do Autor

Sandra Maria Lima Ribeiro, Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. São Paulo, SP. Brasil

Marcia Val Miyamoto, Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, SP. Brasil.

Camila Maria de Melo, Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, SP. Brasil.

Joseph J Kehayias, USDA Human Nutrition Research Center on Aging, Tufts University- Boston-MA-USA

Publicado

2011-11-04

Edição

Seção

Artigos Originais