Efeito de diferentes intervalos de recuperação entre as séries nas concentrações do hormônio do crescimento em idosas treinadas

Autores

  • José Claudio Jambassi Filho State of São Paulo University.
  • André Luiz Demantova Gurjão State of São Paulo University.
  • Marilia Ceccato State of São Paulo University.
  • Alexandre Konig Garcia Prado State of São Paulo University.
  • Luiza Herminia Gallo State of São Paulo University.
  • Sebastião Gobbi State of São Paulo University.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2015v17n2p216

Resumo

A utilização de menores intervalos de recuperação (IR) entre as séries de exercícios com pesos têm-se demonstrado uma estratégia para ocasionar elevações nas concentrações do GH em adultos jovens. No entanto, ainda não está bem estabelecido se a magnitude destas elevações é influenciada pelo processo de envelhecimento. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de diferentes IR entre as séries de um exercício com pesos nas concentrações do hormônio do crescimento (GH). Dezoito idosas treinadas (65,8± 4,4 anos; 70,2± 11,8 kg; 158,2± 5,1 cm) foram submetidas a duas sessões experimentais no exercício leg-press, separadas por intervalos entre 48 e 72 horas. Ambas as sessões consistiram de três séries, todas executadas com as cargas absolutas de 15 repetições máximas. As participantes foram instruídas para realizarem o máximo de repetições possíveis em cada série, até a fadiga muscular voluntária. Em cada sessão experimental foi empregado um dos diferentes IR entre as séries: um minuto (IR-1) ou três minutos (IR-3). Um delineamento cross-over balanceado foi utilizado para determinar a ordem das sessões. As coletas sanguíneas para determinar as concentrações do GH foram realizadas imediatamente pré e pós-exercício leg-press. Somente a sessão realizada com IR-1 apresentou elevações significativas (50,7%; P < 0,05) nas concentrações do GH pós-exercício. Entretanto, diferenças significativas nas concentrações do GH pós-exercício não foram observadas entre os dois IR (P > 0,05). Os resultados sugerem que a utilização de diferentes IR entre as séries não influencia nas concentrações do GH pós-exercício, em idosas treinadas.

 

Biografia do Autor

José Claudio Jambassi Filho, State of São Paulo University.

Institute of Biosciences. Department of Physical Education. Laboratory of Physical Activity and Aging. Rio Claro, SP. Brazil.

André Luiz Demantova Gurjão, State of São Paulo University.

Institute of Biosciences. Department of Physical Education. Laboratory of Physical Activity and Aging. Rio Claro, SP. Brazil.

Marilia Ceccato, State of São Paulo University.

Institute of Biosciences. Department of Physical Education. Laboratory of Physical Activity and Aging. Rio Claro, SP. Brazil.

Alexandre Konig Garcia Prado, State of São Paulo University.

Institute of Biosciences. Department of Physical Education. Laboratory of Physical Activity and Aging. Rio Claro, SP. Brazil.

Luiza Herminia Gallo, State of São Paulo University.

Institute of Biosciences. Department of Physical Education. Laboratory of Physical Activity and Aging. Rio Claro, SP. Brazil.

Sebastião Gobbi, State of São Paulo University.

Institute of Biosciences. Department of Physical Education. Laboratory of Physical Activity and Aging. Rio Claro, SP. Brazil.

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Publicado

2015-02-28

Edição

Seção

Artigos Originais