Revisão sistemática do ambiente comunitário para atividade física em jovens – uma atualização do Report Card Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2021v23e83464

Resumo

O objetivo deste estudo foi atualizar uma revisão sistemática sobre a relação entre o meio ambiente e a atividade física em crianças e adolescentes brasileiros. As buscas dos artigos para esta revisão foi feita nas bases de dados MEDLINE, LILACS/BIREME e SCIELO. Para essa atualização, foi utilizado apenas artigos publicados entre o ano de 2018 e 2019. Os descritores foram utilizados na língua inglesa e portuguesa. Foi utilizado operadores booleano para a busca avançada, com 3 blocos principais: ambiente, atividade física e população. Filtros adicionais foram usados de acordo com a estrutura da base de dados. Ao todo, 5 artigos foram incluídos nessa revisão sistemática, sendo 4 com amostra com base populacional e 1 com base escolar. Entre os artigos selecionados, 4 foram realizados na região sul brasileira (2 em Santa Catarina; 1 no Rio Grande do Sul; 1 no Paraná) e o outro artigo foi realizado com amostra nacional. O período da pesquisa variou entre o ano de 2012 e 2017, com tamanho da amostra variando de 38 voluntários até 102.072 participantes. Os indicadores ambientais encontrados foram a segurança viária, a existência e utilização de espaços para a prática de atividade física, as características da escola e a possibilidade de prática no ambiente escolar. Concluiu-se que os indicadores ambientais podem potencializar a prática de atividade física entre os jovens brasileiros, exigindo políticas públicas que desenvolvam projetos ambientais de promoção da atividade física.

Referências

Guthold R, Stevens GA, Riley LM, Bull FC. Worldwide trends in insufficient physical activity from 2001 to 2016: a pooled analysis of 358 population-based surveys with 1•9 million participants. Lancet Glob Health 2018;6(10):e1077-e1086. doi: 10.1016/S2214-109X(18)30357-7.

World Health Organization (WHO). Guidelines on physical activity and sedentary behaviour. Geneva; 2020

Lobstein T, Jackson-Leach R, Moodie ML, Hall KD, Gortmaker SL, Swinburn BA, James WPT, Wang Y, McPherson K. Child and adolescent obesity: part of a bigger picture. Lancet 2015;385:2510–20

Marzi I, Demetriou Y, Reimers AK. Social and physical environmental correlates of independent mobility in children: a systematic review taking sex/gender differences into account. Int J Health Geogr 2018;17(1):24.

Silva ICM, Hino AA, Lopes A, Ekelund U, Brage S, Gonçalves H, Menezes AB, Reis RS, Hallal PC. Built environment and physical activity: domain- and activity-specific associations among Brazilian adolescents. BMC Public Health 2017;17(1):616.

Sallis JF, Cervero RB, Ascher W, Henderson KA, Kraft MK, Kerr J. An ecological approach to creating active living communities. Annu Rev Public Health 2006;27:297-322.

Manta SW, Silva KS, Minatto G, Lopes MVV, Mello GT, Filho VCB. Community and environment for physical activity among young people: a systematic review of the Report Card Brazil 2018. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2018;20(4): 543-562.

Sallis JF, Cerin E, Conway TL, Adams MA, Frank LD, Pratt M, et al. Physical activity in relation to urban environments in 14 cities worldwide: a cross-sectional study. Lancet 2016;387(10034):2207-17.

Smith M. Systematic Review Protocol. figshare. 2017. Retrieved September 26, 2017

EndNote [http://endnote.com/.In]

National Heart, Lung and Blood Institute. Quality assessment tool for observational cohort and cross-sectional studies. Bethesda: National Institutes of Health, Department of Health and Human Services. 2014

Tan SS, Goonawardene N. Internet Health Information Seeking and the Patient Physician Relationship: A Systematic Review. J Med Internet Res 2017;19(1):e9

Higgins JP, Thompson SG, Deeks JJ, Altman DG. Measuring inconsistency in meta-analyses. BMJ 2003; 327(7414): 557-60.

Dias AF, Gaya AR, Brand C, Pizarro AI, Fochesatto CF, Mendes TM, et al. Distance from home to the nearest park and the use of the parks for physical activity: the mediator role of road safety perception in adolescents. Public Health 2019 Mar;168:9-16.

Rossi CE, Correa EN, Neves JD, Gabriel CG, Benedet J, Rech CR, et al. Body mass index and association with use of and distance from places for physical activity and active leisure among schoolchildren in Brazil. Cross-sectional study. Sao Paulo Med J 2018;136(3):228-236.

Camargo EM de, Alberico CO, Lopes AAS, Schipperijn J, Reis RS. Characteristics of the built environment on GPS-determined bicycle routes used by adolescents . Rev Bras Ativ Fís Saúde 2019; 24:1-7.

Prado CV, Junior JCF, Czestschuk B, Hino AAF, Reis RS. Physical activity opportunities in public and private schools from Curitiba, Brazil. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2018; 20(3); 290-299.

Oliveira MGD, Araújo RHO, Couto JO, Santos AE, Santos JR, Batista KRO, et al. School environment and practice of accumulated physical activity in young Brazilian students. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2018, 20(4). 563-573.

Sidone OJG, Haddad EA, Mena-Chalco JP. A ciência nas regiões brasileiras: evolução da produção e das redes de colaboração científica. Transinformação 2016; 28(1);15-32.

Smith M, Hosking J, Woodward A, Witten K, MacMillan A, Field A, et al. Systematic literature review of built environment effects on physical activity and active transport - an update and new findings on health equity. Int J Behav Nutr Phys Act 2017;14(1):158.

Barrett-Williams SL, Franks P, Kay C, Meyer A, Cornett K, Mosier B. Bridging Public Health and Education: Results of a School-Based Physical Activity Program to Increase Student Fitness. Public Health Rep 2017;132(suppl 2):81S-87S.

Downloads

Publicado

2021-12-09

Edição

Seção

Artigos de Revisão