INTERSECCIONALIDADE EM UMA ERA DE GLOBALIZAÇÃO: AS IMPLICAÇÕES DA CONFERÊNCIA MUNDIAL CONTRA O RACISMO PARA PRÁTICAS FEMINISTAS TRANSNACIONAIS

Autores

  • Maylei Blackwell Loyola Marymount University
  • Nadine Naber American University

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100012

Resumo

Este relatório analisa a interseccionalidade como uma abordagem feminista com significante impacto nos discursos e debates durante o Fórum de ONGs e a Conferência Mundial Contra o Racismo, em Durban, África do Sul. O termo ?interseccionalidade? se refere às articulações entre a discriminação de gênero, a homofobia, o racismo e a exploração de classe. Falando do lugar de enunciação de mulheres de cor feministas situadas nos territórios geográficos dos Estados Unidos, as autoras enfatizam algumas questões-chave e tendências dos movimentos sociais que foram ignoradas pela mídia estadunidense. Alternativamente, o relatório examina como a introdução das ?intolerâncias correlatas? na agenda da Conferência permitiu discussões mais amplas sobre os efeitos da globalização no agravamento do racismo e sobre as múltiplas opressões com relação à orientação sexual e aos direitos sexuais. As autoras argumentam que uma insistência na significância do gênero e da raça, bem como da classe, no contexto do capitalismo neo-liberal, coloca novas e importantes coordenadas nos mapas do feminismo transnacional e do crescente movimento anti-globalização.

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Publicado

2002-01-01

Como Citar

Blackwell, M., & Naber, N. (2002). INTERSECCIONALIDADE EM UMA ERA DE GLOBALIZAÇÃO: AS IMPLICAÇÕES DA CONFERÊNCIA MUNDIAL CONTRA O RACISMO PARA PRÁTICAS FEMINISTAS TRANSNACIONAIS. Revista Estudos Feministas, 10(1), 189. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100012

Edição

Seção

Dossiê

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