Diferenças de gênero e medicalização da sexualidade na criação do diagnóstico das disfunções sexuais

Autores

  • Fabíola Rohden Universidade Estadual do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000100006

Resumo

O objetivo do artigo é analisar criticamente as contribuições internacionais mais importantes e atuais que têm tomado a etapa recente da medicalização da sexualidade como tema de pesquisa. A maioria dos trabalhos centra-se na produção da categoria e do diagnóstico de “disfunção sexual”, seja considerando o caso masculino, mais amplamente estudado pela via da “disfunção erétil”, seja o caso feminino, muitas vezes traduzido pela ideia de uma suposta complexidade da sexualidade das mulheres. A perspectiva que utilizo tem como referência os estudos sociais da ciência e, especialmente, as contribuições da antropologia e da história da medicina. Além disso, incorpora a matriz dos estudos de gênero e ciência que tem produzido uma poderosa visão crítica da produção científica dos dois últimos séculos, revelando como os condicionantes de gênero têm atravessado a relação entre produção do conhecimento e contexto social.

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Publicado

2009-01-01

Como Citar

Rohden, F. (2009). Diferenças de gênero e medicalização da sexualidade na criação do diagnóstico das disfunções sexuais. Revista Estudos Feministas, 17(1), 89. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000100006

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