Divisão entre frações: resolução e discussão de tarefas e de caso de ensino em um curso de Licenciatura em Matemática

Autores

  • Angélica Fontoura Garcia Silva Universidade Anhanguera de São Paulo http://orcid.org/0000-0002-2435-9240
  • Venessa Cristina de Carvalho Secretaria do Estado da Educação
  • Tânia Maria Mendonça Campos Universidade Anhanguera de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/1981-1322.2018v13n1p202

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar as análises de uma atividade composta por três situações – duas tarefas e um caso de ensino – , realizada durante uma pesquisa com estudantes de Licenciatura em Matemática de uma Universidade particular paulista. O objetivo foi identificar conhecimentos profissionais dos futuros professores sobre os significados da divisão entre frações. Baseada nos níveis de conhecimento de Ball, Thames e Phelps, nos modelos de divisão de Ma e nos significados da divisão de Pinto e Monteiro, a tarefa analisada concentrou-se nos modelos de divisão estipulados por Pinto e Monteiro como a “divisão como medida” e “partilha”. A pesquisa foi desenvolvida de acordo com conceitos de Design Experiment. A análise dos dados foi feita qualitativamente. Os resultados revelaram que os participantes representam corretamente tanto as frações por meio da partição em figuras indicadas como a expressão da situação problematizada. No entanto, falta-lhes conhecimento para lidar com questões que exigiam a identificação da unidade de referência. Observou-se, ainda, a (re)significação de conhecimentos necessários ao ensino da divisão entre frações a partir das reflexões realizadas durante o experimento.

Biografia do Autor

Angélica Fontoura Garcia Silva, Universidade Anhanguera de São Paulo

Possui graduação em licenciatura em Matemática, doutora em Educação Matemática pelo Programa de Estudos Pós graduados em Educação Matemática da PUC-SP, mestre em Educação pelo Programa Educação: História Política e Sociedade da PUC-SP . Fez estágio de doutoramento Sandwich em 2006, na Escola Superior de Educação de Lisboa sob a supervisão da professora Maria de Lurdes Serrazina.Tem experiência na área de Educação, tendo participado também da Equipe Curricular e de Avaliação da CENP e CIMA da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. É professora contratada pelo Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da Universidade Bandeirante de São Paulo . Desenvolve atividade de pesquisa sobre o Formação de Professores que ensinam Matemática. Participa do grupo de pesquisa: Observatório da Educação. Os resultados de pesquisa foram publicados em anais de congressos nacionais e internacionais na área. (Texto informado pelo autor)

Venessa Cristina de Carvalho, Secretaria do Estado da Educação

Mestre em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São Paulo

Tânia Maria Mendonça Campos, Universidade Anhanguera de São Paulo

Obteve a Licenciatura e Bacharelado em Matemática pela PUC/SP em 1975 e Doutorado em Matemática pela Universidade de Ciências de Languedoc (Montpellier - FR) em 1979. Tem Pós-doc em Matemática pelo Birbeck College da Universidade de Londres em 1991 e em Educação Matemática na Universidade de Oxford em 2007. Aposentou-se como professora titular da PUC/SP onde trabalhou de 07/79 até 07/2006. Foi bolsista de produtividade acadêmica do CNPq na área de Matemática. Até novembro 2015 foi professora, coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e foi Diretora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Anhanguera de São Paulo, UNIAN. Tem artigos publicados em periódicos arbitrados nacionais e internacionais assim como conferências e trabalhos completos publicados em Anais de inúmeros Congressos Nacionais e Internacionais. É autora e organizadora de livros de Educação Matemática. Tem experiência em orientação de IC, Especialização, Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado.. Participa de bancas de doutoramento no Brasil e exterior. Atua em comissões científicas nacionais e internacionais na área de Educação Matemática. Tem experiência em parcerias com pesquisadores do Brasil e do exterior e na coordenação de cooperações internacionais tais como CAPES/COFECEB, CNPq/Conselho Britânico, Rede Alfa e RIMA/UNESCO. Coordenou projetos DINTER com a UFS, Projeto Nacional de Cooperação Acadêmica PROCAD/CAPES com a UFPE e Observatório da Educação/CAPES e sete Escolas de Altos Estudos/CAPES.. Participa do corpo editorial do BOLEMA- Boletim de Educação Matemática e RIPEM - Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. Participou do corpo editorial da RDM durante muitos anos. Foi presidente da SBEM - Sociedade Brasileira de Educação Matemática de 1998 a 2001. Foi representante adjunta da área de Ensino de Ciências e Matemática da CAPES de 2000 a 2007. É assessora ad-hoc do CNPq, CAPES e FAPESP e foi avaliadora institucional do INEP. Tem experiência na coordenação de grandes projetos de formação continuada de professores de matemática financiado pelo PNUD/ SEE-SP. Teve inúmeros projetos financiados pela CAPES, CNPq e FAPESP. Esteve na organização e liderança das primeiras edições de eventos tais como I ENEM, I SIPEM, I Cabri-World e I Encontro sobre Novas Perspectivas da Educação Matemática no Brasil, I SIEMAT. Participa frequentemente de comitês científicos de Congressos Nacionais e Internacionais da área.

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Publicado

2018-11-14

Edição

Seção

Artigos