Forma e unidade como condições de uma ciência pura: a influência do neokantismo de Marburgo no “primeiro” Hans Kelsen DOI:10.5007/2177-7055.2010v31n60p195

Autores

  • Paulo Sávio Peixoto Maia UNIFOR

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-7055.2010v31n60p195

Resumo

Um dos traços mais marcantes da longa trajetória intelectual de Hans Kelsen foi a busca pela construção de um conhecimento jurídico puro, isento de qualquer consideração a respeito do conteúdo do direito. A compreensão desse leitmotiv depende do exame da primeira fase metodológica de Kelsen, aquela em que o neokantismo de Marburgo aparecia como sua principal referência. É então que surge,em Kelsen, a redução da normatividade à pertinência a um sistema lógico dotado de unidade e coerência. Só assim o conhecimento jurídico poderia ser considerado válido, científico; um argumento que se fará muito presente no restante da atividade intelectual de Kelsen. Dessa forma, entender esse “primeiro” Kelsen, aquele Kelsen neokantiano, acaba por ser uma pré-condição para uma compreensão mais completa da obra do jurista de Viena.

Biografia do Autor

Paulo Sávio Peixoto Maia, UNIFOR

Mestre em Direito, Estado e Constituição pela Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). Professor de Direito Constitucional na Universidade de Fortaleza (UNIFOR), onde coordena sua Divisão de Pós-Graduação Stricto Sensu. Professor na Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (ESMEC - TJ/CE). Advogado.

 

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Publicado

2010-11-18

Como Citar

MAIA, Paulo Sávio Peixoto. Forma e unidade como condições de uma ciência pura: a influência do neokantismo de Marburgo no “primeiro” Hans Kelsen DOI:10.5007/2177-7055.2010v31n60p195. Seqüência Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 31, n. 60, p. 195–224, 2010. DOI: 10.5007/2177-7055.2010v31n60p195. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/2177-7055.2010v31n60p195. Acesso em: 23 abr. 2024.

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Artigos