Bachelard e os Obstáculos Epistemológicos à Pesquisa Científica do Direito

Autores

  • Horácio Wanderlei Rodrigues UFSC
  • Leilane Serratine Grubba UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-7055.2012v33n64p307

Resumo

Este artigo tem por objeto a epistemologia de Bachelard. O trabalho objetiva investigar a noção de obstáculo epistemológico de Bachelard e a adoção dessa concepção epistemológica por Miaille, no intuito de averiguar, de maneira preliminar, a possibilidade de sua utilização para a produção do conhecimento jurídico científico. Nesse sentido, em primeiro lugar, foi investigada a crítica de Bachelard ao pensamento epistemológico de corte racionalista e empirista, sobretudo do século XVII, que deu origem à epistemologia bachelariana. A partir disso, analisou-se a concepção de obstáculos epistemológicos ao progresso da ciência, encontrados no pensamento de Bachelard. Por fim, averiguou-se a possibilidade da superação dos obstáculos epistemológicos para o progresso na Ciência do Direito. Disso resulta que, para além da crítica bachelariana num sentido negativo, a incorporação dos obstáculos no pensamento de Miaille permite a superação num sentido de crítica positiva à construção de uma delimitação para a investigação científica do Direito.

Biografia do Autor

Horácio Wanderlei Rodrigues, UFSC

Possui Pós-Doutorado em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Doutor em Filosofia do Direito e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Titular de Teoria Geral do Processo e Ética Profissional do Departamento de Direito e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina.

Leilane Serratine Grubba, UFSC

Doutoranda e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Downloads

Publicado

2012-07-11

Como Citar

RODRIGUES, Horácio Wanderlei; SERRATINE GRUBBA, Leilane. Bachelard e os Obstáculos Epistemológicos à Pesquisa Científica do Direito. Seqüência Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 33, n. 64, p. 307–334, 2012. DOI: 10.5007/2177-7055.2012v33n64p307. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/2177-7055.2012v33n64p307. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos