As Práticas dos Gestores Públicos em Portugal e os Códigos de Ética
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-7055.2014v35n69p61Resumo
http://dx.doi.org/10.5007/2177-7055.2014v35n69p61
O conjunto de ideias e programas conhecido por “Nova Gestão Pública” favoreceu uma maior capacitação dos dirigentes, expressa através de maior grau de liberdade no processo de tomada de decisão, ou seja, menor controlo a priori e, em particular, de formação adequada (OCDE 1996; BILHIM, NEVES, 2005). Neste artigo, ultrapassando a dualidade Kant/Aristóteles e situando a ética, na perspetiva de Rawls, na tensão entre a justiça e a liberdade, questiona-se se a ética é um ponto que se atinge ou, antes, uma direção que se toma, propondo instrumentos e processos que sirvam de “arquitetura ética” para um comportamento mais íntegro dos dirigentes da Administração.