A Fifa, a democracia e a soberania: tensões e paradoxos

Autores

  • Maria Fernanda Salcedo Repoles Universidade Federal de Minas Gerais
  • Francisco de Castilho Prates Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-7055.2015v36n70p211

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2177-7055.2015v36n70p211


O artigo parte das declarações de dirigentes da FIFA no contexto das manifestações de junho de 2013, segundo as quais a democracia representaria obstáculo para a realização da Copa do Mundo. Busca-se analisar ainda o suposto “território FIFA” na Lei Geral da Copa.  O objetivo é refletir sobre esses dois aspectos a partir das tensões geradas na modernidade entre a realização das promessas de soberania e de democracia e as pressões advindas das forças de mercado notadamente volúveis e imprevisíveis. As manifestações políticas podem ser entendidas como reação à privatização da esfera pública e a lembrança de que a fixação de “territórios” pode também ser oportunidade de encontro e de exercício do dissenso.

 

Biografia do Autor

Maria Fernanda Salcedo Repoles, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Adjunta dos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Doutora em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com bolsa Cnpq.

Francisco de Castilho Prates, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Bolsista do Capes/DS.

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Publicado

2015-06-17

Como Citar

SALCEDO REPOLES, Maria Fernanda; DE CASTILHO PRATES, Francisco. A Fifa, a democracia e a soberania: tensões e paradoxos. Seqüência Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 36, n. 70, p. 211–233, 2015. DOI: 10.5007/2177-7055.2015v36n70p211. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/2177-7055.2015v36n70p211. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos