The itineraries of the politicization of the Federal Supreme Court: from activism to judicial populism
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-7055.2022.e66930Keywords:
Supreme Court, Politicization of the Judiciary, Theory of judicial reputation, Judicial activism, Judicial populismAbstract
This paper aims to reflect on the complex phenomenon of politicization of the Supreme Court. In the paths that range from judicial activism to judicial populism, we seek to work each conception in the light of the theory of judicial reputation. At the beginning of the 21st century, the Federal Supreme Court showed an alignment with the academic audience. In this second decade of the same century, from the June 2013 demonstrations, the Supreme Court begins to practice judicial populism. Thus, the behavioral parameters are changed directly impacting the decision content.
References
ALEXY, Robert. Teoria da Argumentação Jurídica: a teoria do discurso racional como teoria da fundamentação jurídica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
ALTERIO, Ana Micaela. Reactive vs structural approach: A public law response to populism. Global Constitutionalism (2019), 8:2, 270–296.
ATIENZA, Manuel. Filosofía del derecho y transformación social. Madri: Trotta, 2017.
BACHA E SILVA, Diogo. Ativismo no controle de constitucionalidade: a transcendência dos motivos determinantes e a ilegítima apropriação do discurso de justificação pelo STF. BH: Arraes editores, 2013.
BALEEIRO, Aliomar. O Supremo Tribunal Federal, esse outro desconhecido. Rio de Janeiro: Forense, 1968.
BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: o princípio da dignidade da pessoa humana. 2ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.
BARROSO, Luis Roberto. A razão sem voto: o Supremo Tribunal Federal e o governo da maioria. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v.5, número especial, 2015, p. 24-51.
BARROSO, Luís Roberto. O direito constitucional e a efetividade de suas normas: limites e possibilidades da Constituição brasileira. 8. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.
CLÈVE, Clèmerson Merlin. Para uma dogmática constitucional emancipatória. Belo Horizonte: Fórum, 2012.
DOTHAN, Shai. Reputation and Judicial Tactics: A Theory of National and International Courts. London: Cambridge University Press, 2014.
GAROUPA, Nuno, GINSBURG, Tom. Judicial reputation: a comparative theory. Chicago: Chicago University Press, 2017.
GOHN, Maria da Glória Marcondes. Manifestações de protesto nas ruas no Brasil a partir de Junho de 2013: novíssimos sujeitos em cena. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 16, n. 47, p. 125-146, jan./abr. 2016.
HABERMAS, Jürgen. A inclusão do outro. São Paulo: Loyola, 2002.
HESSE, Konrad. A força normativa da Constituição. Trad. Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1991.
KMIEC, Keenan D. The Origin and Current Meanings of Judicial Activism. California Law Review, volume 92, Berkeley, out. 2004.
LACLAU, Ernesto. A razão populista. São Paulo: Três Estrelas. 2013.
LASSALLE, Ferdinand. A essência da Constituição. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
LOEWENSTEIN, Karl. Teoria de la Constitución. Barcelona: Ariel, 1978.
MAUS, Ingeborg. O judiciário como superego da sociedade. Trad. Geraldo de Carvalho. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2010.
MUDDE, Cass, KALTWASSER, Cristóbal Rovira. Populism: A Very Short Introduction. New York: Oxford University Press, 2017.
MÜLLER, Jan-Werner. What is Populism? Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2016.
PERELMAN, Chaïm, OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
PIOVESAN, Flavia. Proteção judicial contra omissões legislativas: ação direta de inconstitucionalidade por omissão e mandado de injunção. 2ª Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.
RODRIGUES, Lêda Boechat. História do Supremo Tribunal Federal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965
ROTHENBURG, Walter Claudius. Inconstitucionalidade por omissão e troca de sujeito: a perda de competência como sanção à inconstitucionalidade por omissão. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma revolução democrática da justiça. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 8ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
SINGER, André. Brasil, junho de 2013: Classes e ideologias cruzadas. Novos estudos Cebrap, São Paulo, n. 97, Novembro/2013, p. 23-40.
TORRES, Ricardo Lobo. O Direito ao mínimo existencial. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.
URBINATI, Nadia. Democracy Disfigured. Opinion, Truth, and the People. Cambridge: Harvard University Press, 2014.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
![Licença Creative Commons](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.