Constitutional perspective on the private dispute resolution methods
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-7055.2020v41n86p251Abstract
The objective of this article consists
in the delimitation of the place occupied by the private dispute resolution methods within the
frame of the Brazilian constitutional order. More specifically, the main goal is to determinate if those methods can fall under the protective system of the eternal clauses, considering that
their practices are associated with the access to justice, which, as a legal guarantee, is declared by the fifth article, XXXV, of the current Brazilian
Constitution. The same Constitution, according to the 60th article, IV, protects that guarantee as an eternal clause. Thus, we investigate if and to
what extent the use of private dispute resolution methods can be found inserted in the core of the legal guarantee of access to justice. Such
relation will be mainly explained with the help of the philosophical themes provided by the Contractualism and also by legal theory themes
concerning sovereign power and jurisdiction. In order to achieve this goal, this article employs the hypothetical-deductive method assisted by literature review and documental analysis.
References
AMARAL, Sérgio Tibiriçá. MALACRIDA, Guilherme Bahia. Ativismo judicial: troca de sujeitos e a efetivação de normas programáticas no ordenamento jurídico brasileiro. In: SIQUEIRA, Dirceu Pereira. OLIVEIRA, Flávio Luis de. (Orgs.). Acesso à justiça e concretização de direitos. 1. ed. Boreal: Birigüi, 2014.
ARANHA, Márcio Iorio. Conteúdo essencial das cláusulas pétreas. In: Revista Notícia do Direito Brasileiro 7: 389-402, 2000.
BACELLAR. Roberto Portugal. Mediação e arbitragem. São Paulo: Saraiva, 2012.
BARROSO, Luís Roberto. Judicialização, Ativismo Judicial e Legitimidade Democrática. In: COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda; FILHO, Roberto Fragale; LOBÃO, Ronaldo. (Org.). Constituição & Ativismo Judicial: limites e possibilidades da norma constitucional e da decisão judicial. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
BERGEL, Jean-Louis. Teoria geral do direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 15. ed. São Paulo: Malheiros, 2004.
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. AZEVEDO, André Gomma de. (Org.). Manual de mediação judicial. 6. ed. CNJ: Brasília, 2016.
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Resolução Nº 125 de 29/11/2010. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2579. Acesso em: 12 nov. 2016.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
BRASIL. Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de introdução às normas do Direito Brasileiro. Diário Oficial da República do Brasil. Rio de Janeiro, 4 set. 1942. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm. Acesso em: 20 de janeiro de 2017.
BRASIL. Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da República do Brasil. Brasília, DF, 23 set. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9307.htm. Acesso em: 20 de janeiro de 2017.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 19 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial da República do Brasil. Brasília, DF, 19 mar. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 20 de janeiro de 2017.
BRASIL. Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública. Diário Oficial da República do Brasil. Brasília, DF, 26 jun. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em: 20 de janeiro de 2017.
BRASIL. Superior Tribunal Federal. Agravo regimental na sentença estrangeira 5.206-7. Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=345889. Acesso em: 11 jan. 2017.
CAPLAN, Bryan; STRINGHAM, Edward Peter. Privatizing the adjudication of disputes. In: Theoretical Inquires in Law, vol. 9, no. 2, pp. 503-528, 2008.
CAPPELLETTI, Mauro. GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1988.
HART, Herbert Lionel Adolphus. O conceito de Direito. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
HOBBES, Thomas. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. 1. ed. São Paulo: Martin Claret, 2014.
HUTCHESON, Francis. Logic, metaphysics, and the natural sociability of mankind. Indianopolis: Liberty Fund, 2006.
HUTCHESON. Philosophiae moralis institutio compendiaria with a short introduction to moral philosophy. Indianopolis: Liberty Fund, 2007.
KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do Estado. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
KELSEN. Teoria pura do direito. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
LAZARI, Rafael José Nadim de. Ativismo judicial e acesso à justiça: uma faca de dois gumes. In: SIQUEIRA, Dirceu Pereira. OLIVEIRA, Flávio Luis de. (Orgs.). Acesso à justiça: uma perspectiva de democratização da administração da justiça nas dimensões social, política e econômica. 1. ed. Boreal: Birigüi, 2012.
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. A resolução dos conflitos e a função judicial no contemporâneo Estado de Direito. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais: 2014.
PAVLOVIC, Dusan. Rousseau’s theory of sovereignty. Dissertação (Mestrado) – Department of Political Science, Central European University, Budapeste, 1997.
PLATÃO. A república: ou sobre a justiça, diálogo político. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
RAZ, Joseph. O conceito de sistema jurídico: uma introdução à teoria dos sistemas jurídicos. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
REALE, Miguel. Filosofia do direito. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social: princípios do direito político. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2016
SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Manual de arbitragem, mediação e conciliação. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014.
SPENGLER, F. M. Mediação: um retrospecto histórico, conceitual e teórico. In: SPENGLER, Fabiana Marion. SPENGLER NETO, Theobaldo. (Org.). Mediação enquanto política pública: a teoria, a prática e o projeto de lei. 1. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2010.
STEELE, Dean Allen. A comparison of Hobbes and Locke on natural law and social contract. Dissertação (Mestrado) – Faculty of the Graduate School, University of Texas, Austin, 1993.
VOEGELIN, Eric. A natureza do direito e outros textos jurídicos. Lisboa: Vega, 1998.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.