Federalismo de cooperação e seu estado da arte
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-7055.2023.e99642Palabras clave:
Federalismo, Cooperação, Intergovernabilidade, ContemporaneidadeResumen
Desde su creación, el Estado federal brasileño se ha caracterizado por la centralización de poderes e ingresos en torno a la Unión, fruto de una tradición que se remonta al Imperio brasileño y que fue mantenida por la clase política dirigente a lo largo del siglo XX. Para evitar esta realidad, la Constitución de 1988 favoreció el federalismo cooperativo, marcado por un reparto más equilibrado de competencias entre los entes federales y una mejor distribución de los ingresos fiscales. En este contexto, el objetivo de este artículo es presentar los avances y retrocesos en el ámbito del federalismo cooperativo, mediante el estudio de las actuales relaciones interfederativas y el análisis de la información facilitada por los organismos oficiales. En conclusión, se entiende que a más de tres décadas de la entrada en vigor de la actual Constitución, el federalismo cooperativo carece de mayor amplitud y densidad en el ámbito de las entidades de la Federación, ya que las relaciones intergubernamentales en el país son aún incipientes, sin que sea posible identificar un entorno institucional perenne para el tratamiento de los asuntos nacionales y regionales que afectan a los distintos niveles de gobierno.
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