Autoria contra tradução ou tradução como autoria: Milan Kundera, Jorge Luis Borges e o fim do indivíduo.
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2009v2n24p9Resumo
A tradução tem-se considerado com frequência uma atividade subalterna à criação. No entanto, muitas das obras catalogadas como sendo de autor, e até canônicas e basilares, aproximam-se bastante da tradução. Shakespeare reciclava histórias e Diderot traduzia Sterne do jeito dele. Não se poderia classificar a tradução como mais um gênero literário? Essa é a perspectiva defendida por Borges, e, pelo contrário, contestada por Kundera. Enquanto Borges questiona que a precedência deva implicar preeminência, Kundera sente a crise da autoria como um atentado contra o indivíduo. O fim da submissão da tradução tem de ser necessariamente o fim do reconhecimento da criatividade?
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