Outramente – tradução nos limites político-retóricos da fidelidade e da sobrevivência

Autores

  • Piero Eyben Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v1n33p15

Resumo

Tendo como ponto de partida uma linha da Antígone, de Sófocles, traduzida por Hölderlin e depois retrabalhada à exaustão por Heidegger em seu controverso curso de verão em 1942 sobre o hino do poeta alemão, Der Ister, pretendo nesse trabalho discutir estas duas instâncias derridianas (fidelidade e sobrevivência) como possíveis indecidíveis da tradução e de toda crítica de tradução. O estranho e a estrangeiridade do outro recebido pelo texto traduzido será, portanto, o foco a ser abordado nesse ensaio, intentando (re)pensar o ato tradutório como uma busca perdoável (e, logo, inscrita no perjúrio do texto outro) da escritura e de seus liames e limites

Biografia do Autor

Piero Eyben, Universidade de Brasília

Poeta, tradutor e professor Adjunto 2 de Teoria da Literatura da Universidade de Brasília (UnB). Doutor em Literatura pela Universidade de Brasília (2008). Coordenador do Grupo de Pesquisa “Escritura: linguagem e pensamento”. É editor-chefe da revista de literatura O mutum ◊ revista de literatura e pensamento. Coordenador do Programa de Pós-graduação em Literatura (TEL-UnB).  Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: pieroeyben@gmail.com

 

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Publicado

31-07-2014

Como Citar

Eyben, P. (2014). Outramente – tradução nos limites político-retóricos da fidelidade e da sobrevivência. Cadernos De Tradução, 1(33), 15–33. https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v1n33p15