Outramente – tradução nos limites político-retóricos da fidelidade e da sobrevivência
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v1n33p15Abstract
Tendo como ponto de partida uma linha da Antígone, de Sófocles, traduzida por Hölderlin e depois retrabalhada à exaustão por Heidegger em seu controverso curso de verão em 1942 sobre o hino do poeta alemão, Der Ister, pretendo nesse trabalho discutir estas duas instâncias derridianas (fidelidade e sobrevivência) como possíveis indecidíveis da tradução e de toda crítica de tradução. O estranho e a estrangeiridade do outro recebido pelo texto traduzido será, portanto, o foco a ser abordado nesse ensaio, intentando (re)pensar o ato tradutório como uma busca perdoável (e, logo, inscrita no perjúrio do texto outro) da escritura e de seus liames e limites
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