Roland Barthes no Brasil, via traduções
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v2n34p120Resumo
Este artigo tematiza a recepção à obra de Roland Barthes no Brasil pelo viés das traduções de seus livros e ensaios. Mais especificamente, reconstitui-se a história das traduções de Barthes em suas relações com os cenários intelectuais brasileiros mais significativos para sua obra, os dos anos 70 e 2000, à luz da Teoria do Polissistema Literário, de Itamar Even-Zohar: no primeiro momento, foram traduzidas as obras do escritor francês que melhor correspondiam ao anseio dos intelectuais brasileiros por teorias de origem linguística, versáteis o bastante para servir como fundamentação analítica para a leitura dos mais variados objetos; no segundo momento, o interesse por Barthes encontrou na canonização que a pós-modernidade lhe infringiu a justificativa para uma revisão de sua obra. Tanto no primeiro como no segundo momento, as traduções dos textos barthesianos refletem imagens diferentes do escritor francês, construídas pelos intelectuais brasileiros, que evidenciam as particularidades de cada um desses momentos histórico-culturais.
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