Relatos de viagens como objetos de reflexão historiográfica e da prática tradutória

Autores

  • Luiz Barros Montez Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v3nespp277

Resumo

Relatos de viagens formam um campo discursivo específico, que suscita reflexões sobre o fazer tradutório indissociáveis das reflexões sobre o fazer historiográfico enquanto prática discursiva. Isso evidencia a necessidade do exame desses relatos em termos não exclusivamente textuais. Segundo alguns novos paradigmas propostos pelo campo do que chamamos de Análise do Discurso Crítica, os relatos podem ser vistos como práticas simultaneamente de representação, de ação social e de constituição de identidades. Com base nessa constatação e em algumas de suas implicações, sugere-se que a atividade de tradução de relatos de viagens não seja realizada apenas com base em propósitos hermenêuticos ‘presentistas’, mas também atenta à interpretação do passado em termos historiográficos.

Biografia do Autor

Luiz Barros Montez, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Formação em Português Alemão, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualização em Língua e Literatura Alemã, Universidade de Freiburg. Mestrado em Língua e Literatura Alemã, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutorado em Letras (Língua e Literatura Alemã), Universidade de São Paulo. Pós-Doutorado em Linguística Aplicada, Universidade de Viena. Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: lmontez@letras.ufrj.br

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Publicado

30-10-2014

Como Citar

Montez, L. B. (2014). Relatos de viagens como objetos de reflexão historiográfica e da prática tradutória. Cadernos De Tradução, 1(esp.), 277–298. https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v3nespp277