Relatos de viagens como objetos de reflexão historiográfica e da prática tradutória
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v3nespp277Resumo
Relatos de viagens formam um campo discursivo específico, que suscita reflexões sobre o fazer tradutório indissociáveis das reflexões sobre o fazer historiográfico enquanto prática discursiva. Isso evidencia a necessidade do exame desses relatos em termos não exclusivamente textuais. Segundo alguns novos paradigmas propostos pelo campo do que chamamos de Análise do Discurso Crítica, os relatos podem ser vistos como práticas simultaneamente de representação, de ação social e de constituição de identidades. Com base nessa constatação e em algumas de suas implicações, sugere-se que a atividade de tradução de relatos de viagens não seja realizada apenas com base em propósitos hermenêuticos ‘presentistas’, mas também atenta à interpretação do passado em termos historiográficos.
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