A variação denominativa na terminologia da Fauna e da Flora: (as)simetrias linguístico-culturais

Autores

  • Sabrina de Cássia Martins Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7968.2018v38n2p241

Resumo

O presente estudo abrange o tema da variação denominativa em Terminologia, tendo como objeto de estudo as unidades lexicais especializadas formadas pelos nomes de cores preto, branco, amarelo, azul, laranja, cinza, verde, marrom, vermelho, rosa, violeta, roxo e anil em língua portuguesa e seus respectivos correspondentes em inglês e italiano. Limitamo-nos a duas subáreas da Biologia: a Botânica, especificamente as Angiospermas (monocotiledôneas e eudicotiledôneas), e a Zoologia, exclusivamente os Vertebrados (peixes, mamíferos, aves, anfíbios e répteis). Uma vez sabido que a variação denominativa tem presença marcante na terminologia desses domínios em língua portuguesa, descreveremos o modo como ocorre a (não) correspondência entre os nomes comuns das espécies nas línguas em questão.

Biografia do Autor

Sabrina de Cássia Martins, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil

Doutorado em Programa de pós-graduação em Estudos Linguísticos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil(2016)

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Publicado

11-05-2018

Como Citar

Martins, S. de C. (2018). A variação denominativa na terminologia da Fauna e da Flora: (as)simetrias linguístico-culturais. Cadernos De Tradução, 38(2), 241–262. https://doi.org/10.5007/2175-7968.2018v38n2p241

Edição

Seção

Artigos