Construindo uma nova noção pública sobre o Multilinguismo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2020v40nespp15Resumo
Há quase 20 anos, após os ataques do 11 de setembro e durante sua presidência da Modern Language Association of America, a Latino-americanista Mary Louise Pratt escreveu e publicou um artigo intitulado “Construindo uma Nova Noção Pública sobre Linguagem”. Procurando por um Estados Unidos linguisticamente diverso no novo século XXI, ela questionou: “O que há de errado nesse cenário linguístico?”. A proposição 227 no Estado da Califórnia praticamente eliminou a educação pública bilíngue em 1998, e os jovens que ela encontrou, cujas “vidas produziam profundos incentivos para eles aprenderem e usarem outras línguas [além do Inglês, ...] estavam quase completamente por conta própria” (111) em um país que continuava a receber o apelido de cemeterio de lenguas (ibid.). O lembrete de Pratt aos acadêmicos, de que nós precisávamos construir “uma nova noção sobre linguagem”, foi, de fato, pretendido de forma mais abrangente, conforme ela especificou, para construir uma nova noção sobre “linguagem, aprendizado da linguagem, multilinguismo e cidadania” (112) e “redescobrir [...] os prazeres e dores de ter uma vida multilíngue” em “um país linguisticamente despreparado para apreender sua situação geopolítica” (112).
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