Carlos Jansen e a vulgarização literária para a mocidade
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2015v35n2p102Resumo
Neste artigo, estudamos as traduções de Carlos Jansen para a mocidade – faixa etária que corresponde aproximadamente aos conceitos contemporâneos de pré-adolescência e adolescência –, realizadas em fins do século XIX. Jansen foi pioneiro ao traduzir, em português brasileiro, obras para a juventude, entre as quais romances de Swift, Defoe e Cervantes. Suas versões, amplamente adaptadas, tinham finalidade pedagógica, servindo como material de leitura para crianças e jovens que frequentavam as escolas – daí ter sido qualificado por críticos da época como vulgarizador. A pesquisa compreendeu a análise de periódicos publicados entre 1880 e 1899, disponíveis na Hemeroteca Digital Brasileira, da Biblioteca Nacional, que fornecem dados sobre a divulgação e a recepção de suas obras. Propomos enriquecer as pesquisas históricas sobre a literatura infantil e juvenil no Brasil e avaliar em que medida o projeto pedagógico de Jansen regeu suas práticas tradutórias.
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