Schiller's Maria Stuart Translated by Manuel Bandeira

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e83315

Abstract

“Brilliant”, “beautiful”, “erudite”, “poetic”, “exquisite”, “more than poetic”, “beautifully fluid”, “superior”, “rigorous”, “most inspired” and “masterpiece”. With such terms the critics have been reading Manuel Bandeira’s 1955 translation of Friedrich Schiller’s Maria Stuart into Portuguese. The literary and theater critics have always unanimously praised Bandeira’s translation’s high quality and linguistic thoroughness as undoubtedly perfect. His translation is “faithful” to the original, carefully made and effective at the stage. However this praise seems to lack a more closed reading of Bandeira’s translation and so reveres the translator-poet and silences any finer criticism. In this text I look for causes and effects of Bandeira’s translation of Maria Stuart, examine the reception of the spectacle and the critical premises for Bandeira’s translation project in the terms of Antoine Berman.

Author Biography

Daniel Martineschen, Universidade Federal do Paraná

Professor Adjunto da área da Alemão no Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutor em Estudos Literários na UFPR, com trabalho sobre "o lugar da tradução no West-östlicher Divan de Goethe". Bacharel em Estudos da Tradução - Português/Alemão na UFPR, com monografia sobre a prática e a teoria tradutórias de Johann Gottfried Herder. Atua profissionalmente como tradutor técnico e literário desde 2009, e é tradutor juramentado para o idioma alemão, credenciado à Junta Comercial do Paraná (JUCEPAR) desde 2012. É também bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Paraná (2003) com trabalho na área de Linguística Computacional. Possui mestrado em Informática pela mesma instituição (2006), com trabalho na área de Sistemas Tutores Inteligentes.

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Published

2021-09-30

How to Cite

Martineschen, D. (2021). Schiller’s Maria Stuart Translated by Manuel Bandeira. Cadernos De Tradução, 41(3), 156–178. https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e83315