Tradução literária e discussão estética: Criando e recriando felicidade
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2015v35n1p36Resumen
Este artigo procura mostrar que o exame crítico do processo de tradução literária pode contribuir de forma significativa para a compreensão do processo que conduz à criação de obras poéticas. O material literário que inspira essa discussão é a tradução para o português do conto “Bliss” (1918), da escritora neozelandesa Katherine Mansfield, realizada pela poeta brasileira Ana Cristina Cesar. São também consideradas para análise as 80 notas que a tradutora elaborou a respeito de sua versão do conto, intitulada Êxtase, as quais elucidam e ilustram os critérios que norteiam suas soluções tradutórias. A discussão corrobora a tese de que criar e recriar são atividades afins, guiadas por princípios estéticos que revelam uma grande paixão pelas palavras.
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