Tradução e interpretação de língua de sinais no contexto da pós-graduação: problematizando posições
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2015v35nesp2p174Resumen
Este artigo tem como objetivo, a partir de pesquisas sobre tradução e interpretação de língua de sinais, e, paralelamente, inserindo discussões com inspiração nas teorias contemporâneas afinadas ao conceito de “desconstrução” (DERRIDA, 2004, DERRIDA E ROUDINESCO, 2004, ARROJO, 1993), refletir sobre alguns aspectos relativos à definição do papel e das atribuições dos tradutores e intérpretes. Concebemos que a desconstrução não consiste em um método a ser aplicado sobre os fenômenos linguísticos e sociais, mas um conjunto de estratégias políticas que partem de uma coletividade de falantes que traduzem textos, e, portanto, se entregam à tarefa tradutória efetuando uma leitura que insere a língua de sinais na multiplicidade linguística acadêmica.
Citas
ARROJO, Rosemary. Tradução, Desconstrução e Psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1993.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 8 ed. São Paulo: Hucitec, 1997.
BARTHES, Roland. A morte do autor. In: O rumor da Língua. Prefácio Leyla Perrone-Moisés; tradução Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 57-64.
BENJAMIN, Walter. Escritos sobre mito e linguagem 1915-1921. São Paulo: Editora 34; Duas Cidades, 2011.
BRASIL. Decreto nº 5.626, publicado no D.O.U. em 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
CANDIOTTO, Cesar. Notas sobre a arqueologia de Foucault em “As palavras e as coisas”. Rev. Filosofia, Aurora, Curitiba, v. 21, n. 28, p. 13-28, jan./jun. 2009.
DERRIDA, Jacques; ROUDINESCO, Elizabeth. De que amanhã… diálogos. Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
DERRIDA, Jacques. A Estrutura, o Signo e o Jogo no Discurso das Ciências Humanas. In: A Escritura e a Diferença. São Paulo: Perspectiva, 1971, p. 229-249.
______. Gramatologia. Trad. Miriam Chnaiderman e Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Perspectiva, 2004.
______. O olho da universidade. Trad. Ricardo Iuri Canko e Ignacio Antonio Neis. São Paulo: Estação Liberdade, 1999.
______. Torres de Babel. Trad. de Junia Barreto. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
FISH, Stanley. Is there a text in this class? Cambridge – Harvard University Press, 1980.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Tradução de Salma Tannus Muchail. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral: uma polêmica. Tradução, notas e posfácio Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
PEREIRA, Maria Cristina Pires. Testagem Linguística em Língua de Sinais: as possibilidades para os intérpretes de Libras. Dissertação (mestrado em Linguística Aplicada) Universidade do Vale do Rio dos Sinos. 2008. 180p.
REICHERT, André Ribeiro. Intérpretes, Surdos e negociações culturais. (Tradução de Luiz Daniel Rodrigues). In: Um olhar sobre nós surdos: leituras contemporâneas/ Gládis Perlin, Marianne Stumpf (org.). Curitiba: CRV, 2012.
RUSSO, Ângela. Intérprete de língua brasileira de sinais: uma posição discursiva em construção. Dissertação (mestrado em Educação) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2010. 130p.
SANTOS, Silvana Aguiar. Tradução e interpretação de língua de sinais: deslocamentos nos processos de formação. Cadernos de Tradução, v. 2, p. 145-164, 2010.
______. Tradução/interpretação de língua de sinais no Brasil: uma análise das teses e dissertações de 1990 a 2010. Tese (Doutorado em Estudos da Tradução) Universidade Federal de Santa Catarina. 2013. 313p.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. Tradução: José Carlos Bruni. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaración de Derecho de Autor
Los autores conservan sus derechos de autor y conceden a la revista el derecho a la primera publicación bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite que se comparta el trabajo reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ej.: publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro, reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista).