“Confúcio e o menino sem nome”: intertextualidade e adaptação

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DOI :

https://doi.org/10.5007/2175-7968.2016v36n1p114

Résumé

Em 2005, Sérgio Capparelli encontrou Márcia Schmaltz no metrô de Pequim e propôs traduzirem juntos narrativas chinesas para crianças e jovens. Deste encontro, resultou numa coleção de mais de duas centenas de contos, que foram parcialmente publicados em 50 fábulas da China fabulosa (CAPPARELLI; SCHMALTZ, 2007) e em Contos sobrenaturais chineses (SCHMALTZ; CAPPARELLI, 2010). Neste artigo são apresentadas algumas reflexões a partir da pesquisa bibliográfica para a preparação desses textos de partida. A primeira refere-se à influência das doutrinas filosóficas da cultura tradicional para a produção literária chinesa, que tem na função educativa uma de suas características proeminentes. A segunda, inter-relaciona conceitos literários como prosa ficcional, literatura infantil e intertextualidade nos diferentes sistemas culturais envolvidos, que devem ser levados em conta pelo tradutor. A terceira é relativa ao processo de reconstituição da narrativa “Confúcio e o menino sem nome” e aos textos alusivos a esse encontro. Finalmente, a quarta reflexão focaliza-se na tradução. Nela são discutidas as decisões tomadas, tendo em conta os aspectos intrínsecos do texto de partida no sistema cultural chinês para sua transposição ao sistema da cultura-alvo. 

Biographie de l'auteur

Márcia Schmaltz, Universidade de Macau

Possui graduação em Língua e Literaturas de Língua Portuguesa pela Faculdade Porto-alegrense de Educação, Ciências e Letras (2001) e mestrado em Estudos da Linguagem, com ênfase em Aquisição da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Aquisição da Linguagem e Tradução, atuando principalmente nos seguintes temas: chinês, linguística cognitiva, aquisição da linguagem, tradução chinês-português e ensino. Taipa, Macar, China. E-mail: marcias@umac.mo

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Publiée

2015-08-05

Comment citer

Schmaltz, M. (2015). “Confúcio e o menino sem nome”: intertextualidade e adaptação. Cadernos De Tradução, 36(1), 114–134. https://doi.org/10.5007/2175-7968.2016v36n1p114