Expressão humorística reapresentada na tradução: a recriação de três personagens das esquetes ensolaradas de Stephen Leacock
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2020v40n3p187Resumo
Este artigo discute minha proposta de tradução comentada do romance cômico de Stephen Leacock intitulado Sunshine Sketches of a Little Town (1912); nele, estudo um atributo literário contra-hegemônico muitas vezes subestimado: o humor. Minha análise de alguns dos excertos traduzidos do romance articulam uma reflexão sobre o papel do tradutor como um agente ativo para a difusão de epistemologias que desviam da normatividade – enfatizando como a tradução de efeitos cômicos contribui para a disseminação de tal desvio no tempo e no espaço.
Referências
Adão, Carlos Manuel Cunha de Jesus. Tecnologias de Streaming em Contextos de Aprendizagem. Portugal, 2017. 181f. Dissertação (Mestrado em Sistemas de Informação) – Escola de Engenharia, Universidade do Minho. Portugal, 2017. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/6400. Acesso em: 15 ago. 2018.
Auroux, Sylvian (a). A Revolução Tecnológica da Gramatização. Campinas: Editora da Unicamp, 1992.
Auroux, Sylvian (b). A filosofia da linguagem. Campinas: Editora da Unicamp, 1998.
Azevedo, Thaís de Assis. Legendagem para Streaming: novas práticas. Niterói, 2020 (inédita). 147f. Dissertação. (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2020.
Campos, Giovana C. “Mercado, Tradução e Rede Eletrônica: discursividades em pauta” Entremeios: Revista de Estudos do Discurso, v. 20, UNIVAS, MG, 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.20337/ISSN2179-3514revistaENTREMEIOSvol20pagina73a84
Carvalho, Carolina Alfaro de. A Tradução para Legendas: dos polissistemas à singularidade do tradutor. Rio de Janeiro, 2005. 160f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Departamento de Letras do Centro de Teologia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2005.
Delisle, Jean and Woodsworth, Judith. “Os tradutores e o desenvolvimento das línguas nacionais”, Os Tradutores na História, Jean Delisle and Judith Woodsworth. (Orgs.) Trad. Sérgio Bath. São Paulo: Editora Ática, 1998. pp. 37-67
Díaz Cintas, Jorge. “Clearing the Smoke to See the Screen: ideological manipulation in audiovisual translation”. Meta, Montreal: Université de Montréal, v. 57, n. 2, 2012. Avaible to: https://www.erudit.org/fr/revues/meta/2012-v57-n2-meta0432/1013945ar/. Access: 16 out. 2018.
Ferreira, Ana Cláudia Fernandes. “O papel e o poder fundador da linguagem na reflexão sobre conhecimento e tecnologia”. Entremeios: revista de estudos do discurso, v. 11, p. 75-98, 2015. Avaible to: http://www.entremeios.inf.br/published/300.pdf. Acess: 11 fev. 2020.
Gil, José Ramon and Pym, Anthony. “Technology and Translation (a pedagogical overview)”. Translation Technology and its Teaching, Pym, Anthony; Perestrenko, Alexander and Starrink, Bram (Eds.). Tarragona: Universitat Rovira i Virgili, 2006. 132 p. p. 5 – 19.
Gotlieb, Henrik. Subtitling: diagonal translation. Perspectives: Studies in Translatology, United Kingdom, Routledge v. 2, 1994.
Kosztolányi, Dezsö. O Tradutor Cleptomaníaco. Trad. Ladislao Szabo. São Paulo: Editora 34, 2016.
Ladeira, João Martins. Imitação do excesso: televisão, streaming e o Brasil. Rio de Janeiro: Folio Digital - Letra e Imagem, 2016.
Mariani, Bethania; Medeiros, Vanise. “Divulgação científica em Análise do Discurso: investigação e inovação com base nas novas tecnologias”, Enciclopédia Audiovisual Virtual de Termos, Conceitos e Pesquisas em Análise do Discurso e Áreas Afins: investigação, inovação, divulgação, Mariani, Bethania (org), Rio de Janeiro: Edições Makunaima e FAPERJ/CNPq, 2016. pp. 10-25.
Martinez, Sabrina. Tecnologia digital, acessibilidade e novos mercados para o tradutor audiovisual. Tradução em Revista, Rio de Janeiro: PUC-Rio, n. 11, 2011. Avaible to: https://www.maxwell.vrac.pucrio.br/rev_trad.php?strSecao=fasciculo&fas=27144&NrSecao=11. Access: 8 jun. 2018.
Mello, Giovana C. Campos de. “Tradução e Mercado: uma análise discursiva”. Domínios da Lingu@gem, vol. 11, nº. 5, UFU, Uberlândia, 1649-1673, 2017. Doi: https://doi.org/10.14393/DL32-v11n5a2017-14.
Minucci, Michele Viana and Carnio, Maria Silvia. Habilidades de leitura de legendas de filmes em escolares do ensino fundamental. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, Barueri: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 22, n. 3, set. 2010. Avaible to: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872010000300012&lng=en&nrm=iso. Access: 05 fev. 2020.
Netflix. Brazilian Portuguese Timed Text Style Guide. Última atualização consultada: 04 de junho de 2018. Avaible to: https://partnerhelp.netflixstudios.com/hc/en-us/articles/215600497-Brazilian-Portuguese-Timed-Text-Style-Guide. Access: 05 set. 2018.
Outlander. Temporadas 1, 2 e 3. Criado por: Ronald D. Moore. 2014. Avaible to Netflix. Access: mai. jun. jul. 2018.
Pedersen, Jan (a). The FAR model: assessing quality in interlingual subtitling. The Journal of Specialised Translation, United Kingdom: University of Roehampton, v. 28, 2017. Avaible to: https://mapaccess.uab.cat/publications/journal-article/far-model-assessing-quality-interlingual-subtitling. Access: 26 dez. 2019.
Pedersen, Jan (b). From old tricks to Netflix: How local are interlingual subtitling norms forstreamed television? Journal of Audiovisual Translation, London: ESIST, v. 1 n. 1, 2018. Avaible to: https://www.jatjournal.org/index.php/jat/article/view/46. Access: 26 dez. 2019.
Rocha, Marco; Iria Sponholz; Regina Márcia Gerber. “Apresentação.” Cadernos de Tradução [Online], 2.14 (2004): 9-15. Web. 20 mar. 2020.
Szarkwska, Agnieszka; Gerber-Morón, Olívia. Viewers Can Keep Up with Fast Subtitles: evidence from eye movements. PLoS ONE, San Francisco: PLoS ONE, 13(6): e0199331, 2018. Avaible to: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0199331. Access: 26 dez. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista).