O jogo heurístico na educação infantil: um relato de experiência com crianças de uma escola municipal
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e86789Palavras-chave:
Educação Infantil, Jogo Heurístico, Bandeja de ExperimentaçãoResumo
Neste trabalho o objetivo foi compreender como o Jogo Heurístico pode contribuir para o processo de cuidar e educar das crianças no contexto da Educação Infantil. A pesquisa foi qualitativa, realizada com crianças de três e quatro anos de idade, de uma Escola Municipal de Educação Infantil de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de registros fotográficos e escritos. A análise foi com base nos princípios da análise de conteúdo de Bardin (2009). Como resultados, compreendeu-se que, foi possível oportunizar e assegurar o direito das crianças de brincar com o que desejam e a pesquisar de acordo com os seus interesses, oportunizando experiências essenciais para que elas possam compreender o mundo que as cercam, tornando-se protagonistas de suas descobertas na infância e a ação pedagógica da professora da turma envolveu intencionalidade, observação e mediação nas aprendizagens.
Referências
AUGUSTOWSKY, Gabriela. El registro fotográfico en la investigación educativa. In: SVERDLICK, Ingrid. La investigación educativa, una herramienta de conocimiento y de acción. Buenos Aires: Novedades Educativa, 2007. p. 147-176.
BONDIOLI, Anna.; MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil de 0 a 3 anos. Porto Alegre: Artmed, 1998.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Rego Lisboa: Edições 70, 2009.
BITENCOURT, Alexandra Flores et al. Jogo Heurístico. In: FOCHI, Paulo (org.). O Brincar Heurístico na Creche: Percursos Pedagógicos no Observatório da Cultura Infantil – OBECI. Porto Alegre: Paulo Fochi Estudos Pedagógicos, 2018.
FOCHI, Paulo. Afinal, o que os bebês fazem no berçário? Comunicação autonomia e saber-fazer de bebês em um contexto de vida coletiva. Porto Alegre: Penso, 2015.
FOCHI, Paulo. (org.). O Brincar Heurístico na Creche: Percursos Pedagógicos no Observatório da Cultura Infantil – OBECI. Porto Alegre: Paulo Fochi Estudos Pedagógicos, 2018.
GALLINA, Juliana. et al. Bandejas de Experimentação. In: FOCHI, Paulo (org.). O Brincar Heurístico na Creche: Percursos Pedagógicos no Observatório da Cultura Infantil – OBECI. Porto Alegre: Paulo Fochi Estudos Pedagógicos, 2018.
GODAL, Teresa. Observar a Transformação Cotidiana do Jogo Livre. RevirEI, Curitiba, UFPR- Universidade Federal do Paraná, n. 3, jul/dez 2015.
GOLDSCHMIED, Elinor; JACKSON, Sonia. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
MAJEM, Tere de. ÒDENA, Pepa. Descobrir brincando. São Paulo: Autores Associados, 2010.
MEIRELLES, Darciana da Silva.; HORN, Maria da Graça Souza. O brincar heurístico: uma potente abordagem para descoberta do mundo. In: ALBUQUERQUE, Simone Santos de; FELIPE, Jane; CORSO, Luciana Velhinho. Para pensar a educação infantil em tempos de retrocessos: lutamos pela educação infantil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2017. 306 p. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/170729/001054864.pdf?sequence =1. Acesso em: 10 mar. 2022.
PIAGET, Jean. Biologie et connaissance: Essai sur les relations entre les régulations organiques et les processus cognitifs. Paris: Éditions Gallimard, 1970.
PIAGET, Jean. Estudos sociológicos. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
TONUCCI, Francesco. Los materiales. Buenos Aires: Losada, 2008.
ZABALZA, Miguel A. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Tradução de Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
As pessoas autoras cedem à revista Zero-a-Seis os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.
As pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.