O plano municipal pela primeira infância em São Gonçalo: documentando e refletindo uma experiência de construção de políticas públicas para as infâncias na cidade
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e94130Palavras-chave:
Primeira Infância, Plano Municipal, Documentação Pedagógica, Políticas Públicas, Infâncias e CidadeResumo
Tratamos neste artigo da experiência de construção participativa do Plano Municipal pela Primeira Infância de São Gonçalo (PMPI/SG), tendo como escopo da análise a relevância do registro e da documentação pedagógica como instrumento que possibilita a observação, investigação e reflexão sobre os processos político-pedagógicos. Neste sentido, exploramos, a partir da relação entre a experiência e a teoria, as contribuições do registro e da documentação pedagógica como fonte de informações e reflexões sobre os processos de aprendizagem vividos junto à coletividade de sujeitos envolvidos na proposta de elaboração de políticas públicas para crianças de zero a seis anos de idade no município de São Gonçalo/RJ.
Referências
AQUINO, Ligia Maria Leão; GONÇALVES, Barbara de Oliveira. Crianças e infâncias em foco: um olhar sobre sujeitos políticos. In: CARREIRO, Josiele Santos Carreiro.; TAVARES, Maria Tereza Goudard (org.). Estudos e Pesquisas com o Cotidiano da educação das Infâncias em Periferias Urbanas. São Carlos: Pedro & João Editores, 2018. p. 23-39.
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.
BARBIER, R. A escuta sensível em educação. Revista Anped, Caxambu, n.5, set. 1992.
BENEVIDES, Maria Victória. A Cidadania Ativa. São Paulo: Ática, 1998.
BRITTO, Ana Lucia Nogueira. de et al. A segregação socioespacial no município de São Gonçalo, RJ: uma análise a partir do acesso ao saneamento básico. In: ENANPUR, 17., 2017, São Paulo. Anais [...]. São Paulo, 2017.
CARDOSO, Carla Verônica Corrêa. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente em São Gonçalo: Interesses e Disputas na Formulação das Políticas Públicas para as Infâncias. 2022. 214 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2022.
DEMO, Pedro. Participação é conquista: noções de política social participativa. São Paulo: Cortez, 1988.
DIDONET, Vital. Políticas públicas para a infância: da Assembleia Nacional Constituinte ao Marco Legal da Primeira Infância. [Entrevista cedida a Viviane Fernandes Faria Pinto. Em Aberto, Brasília, v.34. n. 113, p. 232-240, jan./abr. 2022.Disponívelem:http://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5173/4138. Acesso em: 10 mar. 2023.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 45.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. Freire, Ana Maria Araújo (org). São Paulo: Editora UNESP, 2001.
FREITAS, Bruno Peres. Caminhos do planejamento. Alternativas de reflexão e ação na contemporaneidade. Cadernos Zygmunt Bauman, v. 5, n. 10, p.62-81, 2015. Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index. php/bauman/article/view/4148. Acesso em: 21 mar. 2023.
KRAMER, Sonia. Autoria e Autorização: Questões éticas na pesquisa com crianças. Cadernos de Pesquisa, n. 116, p.41-59, jul.2002.
LOPES, Jader Janes. Terreno Baldio: Um livro sobre balbuciar e criançar os espaços para desacostumar Geografias. v.1. Porto Alegre: Pedro e João, 2021.
LUCKESI, Cipriano et al. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1985.
MENDONÇA, Cristina Nogueira de. A documentação pedagógica como processo de investigação e reflexão na Educação Infantil. Tese (Doutorado em Educação) - da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista - Campus de Marília, Marilia, 2009.
OSTETTO, Luciana Esmeralda No tecido da documentação, memória, identidade e beleza. In: OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Registros na Educação Infantil: pesquisa e prática pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2017.
PINHO, Osmundo de Araújo. A vida em que vivemos: raça, gênero e modernidade em São Gonçalo.Estudos Feministas, Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 169-198, jan./abr. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/XfD6GPNLbWs4sfv3b5SB8fx/?format=pdf&lang=ptAcesso em: 10 mar. 2023.
PLANO NACIONAL PELA PRIMEIRA INFÂNCIA - PNPI. Rede Nacional Primeira Infância. Coordenação:Vital Didonet. Brasília, dez. 2010. Disponível em: https://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/2015/01/PNPI-Completo.pdf. Acesso em: 10 mar. 2023.
PINHEIRO, Ângela. Criança e Adolescente no Brasil: Porque o abismo entre a Lei e a Realidade. Fortaleza: Editora UFC, 2006.
RINALDI, Carla. Diálogos com Reggio Emilia: escutar, investigar e aprender. São Paulo: Paz e Terra, 2012.
ROSSETTO, Edna Rodrigues Araujo. Educação das crianças Sem Terrinha nas Cirandas Infantis: a construção de uma alternativa em movimento. In: FARIA, Ana Lucia Goulart de; FINCO, Daniela (org.). Sociologia da Infância no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. p. 81-103.
SARMENTO, Manuel Jacinto; FERNANDES, Natália; TOMÁS, Catarina. Políticas Públicas e Participação Infantil. Revista Sociedade e Cultura, Braga, Portugal, n. 25, p. 183-206, 2007.
TAVARES, Maria Tereza Goudard. Os pequenos e a cidade: O papel da escola na construção do direito à cidade. Contexto & Educação, v. 1, p. 69-92, 2007.
TAVARES, Maria Tereza Goudard. Infâncias e o direito à cidade em São Gonçalo: investigando a participação de crianças na cidade. Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 40, p. 164-183, jul./set. 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
As pessoas autoras cedem à revista Zero-a-Seis os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.
As pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.