"Did you come to look at us or write?": uses of the field notebook in research with children in a kindergarten school
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2019v21n40p389Abstract
This article originates in the chapters on methodology of the thesis defended in 2017 in the graduate program of the Faculty of Education of the University of São Paulo (FE-USP), where I present the ethnography performed with black children aged 4-5 in a class in the municipal school Malê Debalê. The text is divided into three parts, namely: in the first moment, I present briefly how the entry into the field of research that I covered for more than one school year took place; in the second, I talk about the chosen unit of observation to record the actions of the children in the class and how and which data collection instruments chosen in interaction with the children brought contributions to the ethnography. In the third moment, the one that deepens the debate presented in the title of the article, I give a description of the social uses of the field notebook by myself and the children to demonstrate how, together with the theories here triggered, the place and the way of doing the research produced the collected materials and the analyzes made. This article is inserted in a broader debate on research with children and their social participation from the sociology of childhood.
References
AQUINO, Jania Perla Diógenes. A etnografia é um método, não uma mera ferramenta de pesquisa… que se pode usar de qualquer maneira (Entrevista com José Guilherme Cantor Magnani). Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 43, n. 2, jul/dez, 2012, p. 169 – 178. Disponível em: http://www.rcs.ufc.br/edicoes/v43n2/rcs_v43n2a12.pdf. Acesso em: 14 jan. 2019.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues Brandão. Reflexões sobre como fazer trabalho de campo. Sociedade e Cultura, 10 (1), 2007. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fchf/article/view/1719/2127. Acesso em: 26 jun.2019.
CORSARO, William Arnold. “We are friends, right?”: Children’s use of access rituals in a nursery school. Language and Society, v. 8, p. 315-336, 1979. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/4167089?seq=1#fndtn-page_scan_tab_contents. Acesso em: 26 jun. 2019.
CORSARO, William Arnold. Sociologia da infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CORSARO, William Arnold. A reprodução interpretativa no brincar ao "faz-de-conta" das crianças. Educação, Sociedade e Cultura, Porto, v. 17, p. 113-134, 2002.
CORSARO, William Arnold. Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 26, n. 91, p. 443-464, Mai/Ago. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v26n91/a08v2691.pdf. Acesso em: 26 jun. 2019.
COULON, Alain. Etnometodologia. Petrópolis: Vozes, 1995.
FERREIRA, Maria Manuela Martinho. “- A gente aqui o que gosta mais é de brincar com os outros meninos!”: As crianças como atores sociais e a (re) organização social do grupo de pares no cotidiano de um Jardim de Infância. Tese (Doutorado) - Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade do Porto. Porto, 2002.
FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Cadernos de Campo n. 13, p.155-161, 2005. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/viewFile/50263/54376. Acesso em: 26 jun.2019.
FREITAS, Joseania Miranda. Museu do Ilê Aiyê: um espaço de memória e etnicidade. Salvador, 1996. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia.
HERITAGE, John. Etnometodologia. In: GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan (Org.). Teoria social hoje. São Paulo: Editora UNESP, 1999, p. 321-392.
LOBATO, Lúcia Fernandes. Malê Debalê: um espetáculo de resistência negra na cultura baiana contemporânea. Salvador, 2001. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) - Escola de Teatro, Universidade Federal da Bahia.
NUNES, Míghian Danae Ferreira. Mandingas da infância: as culturas das crianças pequenas na escola municipal Malê Debalê, em Salvador (BA). São Paulo, 2017. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – FEUSP. Disponível em: Acesso em: 26.jun.2019.
OLIVEIRA, Nadir Nóbrega. Sou negona, sim senhora! Um olhar nas práticas espetaculares dos blocos afro Ilê Aiyê, Olodum, Malê Debalê e Bankoma no carnaval soteropolitano. Salvador, 2013. Tese (Doutorado) – Escola de Teatro, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, Universidade Federal da Bahia.
PROUT, Alan & JAMES, Allison. A new paradigm for the Sociology of childhood? Provenance, Promise and Problems. In: JAMES, A; PROUT, A. (Ed.). Constructing and Reconstructing Childhood: Contemporany Issues in the Sociological Study of Childhood. London: The Falmer Press, 1990.
PROUT, Alan. Childhood bodies: construction, agency and hybridity. In: PROUT, Alan (ed.) The body Childhood and society. London: Macmillan Press, 2000.
PIRES, Flávia. Ser adulta e pesquisar crianças: explorando possibilidades metodológicas na pesquisa antropológica. Antropologia, São Paulo, v. 50, n. 1, jun. 2007, p. 225-270. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012007000100006. Acesso em: 26 jun. 2019.
Que bloco é esse? Salvador, New Content (Conteúdo Customizado), Petrobrás, 2012. Vídeo no Youtube, 7min29sec. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WTgV6yZkLyw. Acesso em: 26 jun. 2019.
ROCHA, Nara Maria Forte Diogo. Relações étnico-raciais e educação infantil: dizeres de crianças sobre cultura africana e afrobrasileira na escola. Fortaleza, 2015. Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Ceará. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/13206/1/2015_tese_nmfdrocha.pdf. Acesso em: 26 jun. 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Os direitos autorais referentes aos artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.