Educação como tradição: a relação adulto-criança na antropologia culturalista de Margaret Mead e Ruth Benedict
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2019v21n39p120Abstract
A criança tem feito parte de pesquisas antropológicas e educacionais na última década no Brasil. E é a partir desse interesse que esse artigo apresenta a educação como tradição na perspectiva antropológica. Esse artigo, então, tem como objetivo apresentar e discutir de maneira original a educação como tradição na compreensão das relações adulto-criança na perspectiva das contribuições da antropologia cultural. O artigo, então, tem como questões norteadoras: Qual o papel desempenham o adulto e a criança na perspectiva da antropologia cultural de Mead e Benedict? Há dinamicidade educacional no diálogo entre adulto e criança? Essa relação adulto-criança, na perspectiva da educação como tradição, está representada aqui nos trabalhos que Margared Mead e Ruth Benedict desenvolveram no início do século XX. Os trabalhos mostram a existência dos padrões de cultura, na preservação das relações e na formação do adulto ideal por meio da educação entre gerações.
Riferimenti bibliografici
BENEDICT, Ruth. Continuities and Discontinuities in Cultural Conditioning. In: KLUCKHOHN, Clyde; MURRAY, Henry. Personality – in nature, society and culture. London: Jonathan Cape - Thirty Bedford Square, 1953. p. 522-531.
BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. Padrões da Cultura Japonesa. São Paulo: Editora Perspectiva, 1972.
BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Petrópolis, R.J.: Vozes, 2013.
BENEDICT, Ruth. Anthropology and the Abnormal. The Journal of General Psychology, vol. 10, nº 1, 59-82, 1934.
COHN, Clarice. A criança, o aprendizado e a socialização na antropologia. In: SILVA, Aracy Lopes da; MACEDO, Ana Vera; NUNES, Angela. (Orgs.) Crianças indígenas – Ensaios antropológicos. São Paulo: Global, 2002.
COHN, Clarice. Antropologia da criança. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
ERNY, Pierre. Etnologia da educação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.
MEAD, Margaret. Coming of age in Samoa- a psychological study of primitive youth for Western Civilisation. New York: William Morrow & Company, 1928.
MEAD, Margaret. Growing up in New Guinea - a comparative study of primitive education. New York: Blue Ribbon Books, 1930.
MEAD, Margaret. Age patterning in Personality development. American Journal of Orthopsychiatry. New York, april, vol. 17, nº 2, 231 – 240, 1947.
MEAD, Margaret. Ruth Fulton Benedict - 1887-1948. American Anthropologist. Arlington, Virginia, jul./sep., vol. 51, nº 3, 457 – 468, 1949.
MEAD, Margaret. Culture and commitment. A study of the generation gap. New York: Natural History Press / Doubleday & Company, 1970.
MEAD, Margaret. Sexo e Temperamento. Série Debates – Antropologia. São Paulo: Perspectiva, 1979.
NUNES, Angela. O lugar da criança nos textos sobre sociedades indígenas brasileiras. In: SILVA, Aracy Lopes; MACEDO, Ana Vera; NUNES, Angela (Orgs.). Crianças indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo: Global, 2002.
PIRES, Flavia. O que as crianças podem fazer pela Antropologia? Horizontes Antropológicos. Porto Alegre, ano 16, jul./dez., s/v, nº 34, 137-157, 2010.
TEDRUS, Dora. A relação adulto-criança: um estudo antropológico em creches e escolinhas de Campinas. Campinas: Unicamp, 1998.
WULF, Christoph. Einführung in die Anthropologie der Erziehung. Weinheim/Basel: Beltz, 2001.
WULF, Christoph. Antropologia da Educação. Tradução de Sidney Reinaldo da Silva. Campinas – S.P.: Editora Alínea, 2005.
##submission.downloads##
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2019 Karina Augusta Limonta Vieira

Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale 4.0 Internazionale.
As pessoas autoras cedem à revista Zero-a-Seis os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.
As pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
